FMI aprova resgate de US$ 50 bilhões à Argentina
NOVA YORK, 20 JUN (ANSA) - O conselho do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta quarta-feira (20) o empréstimo de US$ 50 bilhões para a Argentina, que vive uma crise cambial e pediu socorro para conter a escalada do dólar.
Segundo uma nota divulgada pelo FMI, Buenos Aires se compromete a "reforçar a economia do país e a recuperar a confiança do mercado por meio de um programa macroeconômico que reduza as necessidades de financiamento do país, coloque a dívida em uma trajetória de queda e reforce a independência do Banco Central".
O plano apresentado pelo governo de Mauricio Macri ainda apresenta medidas para "tutelar os mais frágeis, mantendo as despesas sociais". O empréstimo de US$ 50 bilhões é o maior concedido pelo FMI em toda a sua história e marca o retorno do fundo à Argentina depois de 13 anos.
Em 2005, durante o mandato de Néstor Kirchner, o país quitara sua dívida com a instituição e iniciara uma fase de relações hostis. O governo Macri recorreu ao FMI devido à grave crise cambial que atinge o país, com inflação galopante e alta desenfreada do dólar, que já é cotado acima de 27 pesos.
Recentemente, o presidente do Banco Central da Argentina, Federico Sturzenegger, renunciou ao cargo e deu lugar ao então ministro das Finanças do país, Luis Caputo, que é bastante próximo a Macri e levantou preocupações quanto à autonomia da instituição. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo uma nota divulgada pelo FMI, Buenos Aires se compromete a "reforçar a economia do país e a recuperar a confiança do mercado por meio de um programa macroeconômico que reduza as necessidades de financiamento do país, coloque a dívida em uma trajetória de queda e reforce a independência do Banco Central".
O plano apresentado pelo governo de Mauricio Macri ainda apresenta medidas para "tutelar os mais frágeis, mantendo as despesas sociais". O empréstimo de US$ 50 bilhões é o maior concedido pelo FMI em toda a sua história e marca o retorno do fundo à Argentina depois de 13 anos.
Em 2005, durante o mandato de Néstor Kirchner, o país quitara sua dívida com a instituição e iniciara uma fase de relações hostis. O governo Macri recorreu ao FMI devido à grave crise cambial que atinge o país, com inflação galopante e alta desenfreada do dólar, que já é cotado acima de 27 pesos.
Recentemente, o presidente do Banco Central da Argentina, Federico Sturzenegger, renunciou ao cargo e deu lugar ao então ministro das Finanças do país, Luis Caputo, que é bastante próximo a Macri e levantou preocupações quanto à autonomia da instituição. (ANSA)
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