Fechar fronteiras é irresponsável, diz presidente da Itália
TALLINN, 04 JUL (ANSA) - O presidente da Itália, Sergio Mattarella, criticou nesta quarta-feira (4) países da União Europeia que querem fechar suas fronteiras e disse que essa é uma atitude "pouco responsável".
A declaração foi dada durante uma visita oficial a Tallinn, capital da Estônia, em meio às novas ameaças da Áustria de fechar a passagem de Brennero, na divisa com a Itália.
"É pouco responsável colocar em risco a liberdade de movimento dos europeus. Da metade de 2017 à metade de 2018, as chegadas pelo Mediterrâneo na Itália diminuíram 85%, a pressão reduziu, e isso deveria permitir que todos os governos não cedam à emotividade", disse o presidente.
Segundo Mattarella, falar de "fronteiras fechadas" não é "racional". "E a responsabilidade política exige racionalidade", acrescentou. Desde o agravamento da crise migratória na União Europeia, a Áustria sempre inicia o verão boreal com ameaças de fechar a fronteira em Brennero, já que esse é o período de fluxo mais intenso de deslocados externos.
Desta vez, a ameaça surge após um acordo na Alemanha para barrar solicitantes de refúgio que já tenham sido registrados em outros Estados-membros da UE, que prevê a instituição de "centros de trânsito" na fronteira com a Áustria.
Teme-se que o pacto que salvou o governo da chanceler Angela Merkel possa provocar uma reação em cadeia no bloco e atingir um de seus principais pilares, que é a livre circulação de pessoas.
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A declaração foi dada durante uma visita oficial a Tallinn, capital da Estônia, em meio às novas ameaças da Áustria de fechar a passagem de Brennero, na divisa com a Itália.
"É pouco responsável colocar em risco a liberdade de movimento dos europeus. Da metade de 2017 à metade de 2018, as chegadas pelo Mediterrâneo na Itália diminuíram 85%, a pressão reduziu, e isso deveria permitir que todos os governos não cedam à emotividade", disse o presidente.
Segundo Mattarella, falar de "fronteiras fechadas" não é "racional". "E a responsabilidade política exige racionalidade", acrescentou. Desde o agravamento da crise migratória na União Europeia, a Áustria sempre inicia o verão boreal com ameaças de fechar a fronteira em Brennero, já que esse é o período de fluxo mais intenso de deslocados externos.
Desta vez, a ameaça surge após um acordo na Alemanha para barrar solicitantes de refúgio que já tenham sido registrados em outros Estados-membros da UE, que prevê a instituição de "centros de trânsito" na fronteira com a Áustria.
Teme-se que o pacto que salvou o governo da chanceler Angela Merkel possa provocar uma reação em cadeia no bloco e atingir um de seus principais pilares, que é a livre circulação de pessoas.
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