Vale é alvo de ação coletiva nos Estados Unidos
SÃO PAULO, 29 JAN (ANSA) - Um grupo de investidores americanos abriu uma ação de classe em Nova York contra a mineradora brasileira Vale por conta do rompimento da barragem de Feijão, que já deixou 65 mortos e 288 desaparecidos.
A ação é movida pelo escritório de advocacia Rosen Law, especializado em direitos de acionistas, e pode incluir investidores que compraram papéis da Vale entre 13 de abril de 2018 e 28 de janeiro de 2019.
A mineradora é acusada de não ter avaliado adequadamente o potencial de risco de um eventual rompimento da barragem de Feijão, que represava rejeitos da exploração de minério de ferro. Além disso, a ação afirma que os programas de segurança da Vale eram "inadequados".
Segundo a ação, as declarações da empresa sobre seus negócios, operações e prospectos eram "materialmente falsas e enganosas e/ou careciam de uma base razoável". "Quando os detalhes verdadeiros chegaram ao mercado, os investidores sofreram danos", diz o escritório Rosen Law.
A ação acusa diretamente o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, e o diretor financeiro Luciano Siani e corre em um tribunal distrital de Nova York. A mineradora possui ADRs (recibos de ações) negociados em Wall Street, assim como a Petrobras, que foi alvo de uma ação coletiva por conta de casos de corrupção e teve de pagar US$ 2,95 bilhões a investidores.
O rompimento da barragem de Feijão fez os títulos da Vale em São Paulo e Nova York despencarem, e outros escritórios de advocacia americanos já indicaram que abrirão ações coletivas contra a empresa. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A ação é movida pelo escritório de advocacia Rosen Law, especializado em direitos de acionistas, e pode incluir investidores que compraram papéis da Vale entre 13 de abril de 2018 e 28 de janeiro de 2019.
A mineradora é acusada de não ter avaliado adequadamente o potencial de risco de um eventual rompimento da barragem de Feijão, que represava rejeitos da exploração de minério de ferro. Além disso, a ação afirma que os programas de segurança da Vale eram "inadequados".
Segundo a ação, as declarações da empresa sobre seus negócios, operações e prospectos eram "materialmente falsas e enganosas e/ou careciam de uma base razoável". "Quando os detalhes verdadeiros chegaram ao mercado, os investidores sofreram danos", diz o escritório Rosen Law.
A ação acusa diretamente o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, e o diretor financeiro Luciano Siani e corre em um tribunal distrital de Nova York. A mineradora possui ADRs (recibos de ações) negociados em Wall Street, assim como a Petrobras, que foi alvo de uma ação coletiva por conta de casos de corrupção e teve de pagar US$ 2,95 bilhões a investidores.
O rompimento da barragem de Feijão fez os títulos da Vale em São Paulo e Nova York despencarem, e outros escritórios de advocacia americanos já indicaram que abrirão ações coletivas contra a empresa. (ANSA)
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