Arcebispo australiano é acusado de acobertar pedofilia
SYDNEY, 26 FEV (ANSA) - O arcebispo de Brisbane e presidente da Conferência dos Bispos Católicos da Austrália, Mark Coleridge, está sendo acusado de acobertar casos de pedofilia em sua arquidiocese na década passada.
Coleridge acaba de participar da cúpula mundial convocada pelo papa Francisco para debater respostas aos casos de abuso sexual dentro do clero e adotou um discurso crítico contra a falta de reação da Igreja Católica.
Segundo a emissora local ABC, o arcebispo teria ignorado denúncias feitas por uma mulher que havia obtido informações sobre casos de pedofilia em 2006, quanto ele chefiava a Arquidiocese de Canberra-Goulburn.
A mulher, que pediu para não ser identificada, diz que Coleridge a chamou de "fofoqueira" e agiu agressivamente contra ela. Foi justamente a viagem do prelado ao Vaticano para a cúpula antiabusos que a fez denunciar o suposto acobertamento.
Em um comunicado, a Arquidiocese de Canberra-Goulburn disse ter aberto um inquérito, mas ressaltou que a mulher "preferiu não ser envolvida no procedimento". "Quando a denunciante foi convidada a cooperar com um inquérito independente, escolheu não se envolver e preferiu falar com a imprensa, o que é profundamente decepcionante", disse.
A nova denúncia chega na sequência da condenação do poderoso cardeal australiano George Pell por abuso sexual e atentado ao pudor contra duas crianças. O prelado era o principal conselheiro financeiro do Papa e comandava a Secretaria de Economia do Vaticano, cargo do qual está licenciado. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Coleridge acaba de participar da cúpula mundial convocada pelo papa Francisco para debater respostas aos casos de abuso sexual dentro do clero e adotou um discurso crítico contra a falta de reação da Igreja Católica.
Segundo a emissora local ABC, o arcebispo teria ignorado denúncias feitas por uma mulher que havia obtido informações sobre casos de pedofilia em 2006, quanto ele chefiava a Arquidiocese de Canberra-Goulburn.
A mulher, que pediu para não ser identificada, diz que Coleridge a chamou de "fofoqueira" e agiu agressivamente contra ela. Foi justamente a viagem do prelado ao Vaticano para a cúpula antiabusos que a fez denunciar o suposto acobertamento.
Em um comunicado, a Arquidiocese de Canberra-Goulburn disse ter aberto um inquérito, mas ressaltou que a mulher "preferiu não ser envolvida no procedimento". "Quando a denunciante foi convidada a cooperar com um inquérito independente, escolheu não se envolver e preferiu falar com a imprensa, o que é profundamente decepcionante", disse.
A nova denúncia chega na sequência da condenação do poderoso cardeal australiano George Pell por abuso sexual e atentado ao pudor contra duas crianças. O prelado era o principal conselheiro financeiro do Papa e comandava a Secretaria de Economia do Vaticano, cargo do qual está licenciado. (ANSA)
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