Battisti é ouvido na cadeia sobre comutação de pena
ORISTANO, 14 MAR (ANSA) - Cesare Battisti foi interrogado nesta quinta-feira (14), na penitenciária de Oristano, sul da Itália, a respeito do pedido da defesa para comutar sua sentença de prisão perpétua para 30 anos de cadeia.
A decisão da Corte de Apelação de Milão, onde corre o recurso, deve ser anunciada na próxima segunda-feira (18). A audiência durou cerca de uma hora, e Battisti deu explicações sobre sua captura em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
A solicitação da defesa se baseia no acordo de extradição entre Brasil e Itália, que prevê que pessoas entregues para a nação europeia cumpram a pena máxima estipulada pela legislação brasileira, que é de 30 anos de reclusão.
Segundo o advogado Davide Steccanella, os dois países fecharam um acordo em outubro de 2017 para que seu cliente não fosse submetido à pena perpétua. Battisti, contudo, não foi extraditado pelo Brasil, mas sim expulso pela Bolívia.
Steccanella, por sua vez, alega que as autoridades bolivianas não respeitaram os procedimentos de expulsão e que, devido à ausência de documentos relativos à entrega de Battisti à Itália, o único acordo de extradição válido continua sendo aquele com o Brasil.
Ex-membro do grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), ele cumpre pena de prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970. Battisti foi condenado em contumácia e passou quase 40 anos foragido. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A decisão da Corte de Apelação de Milão, onde corre o recurso, deve ser anunciada na próxima segunda-feira (18). A audiência durou cerca de uma hora, e Battisti deu explicações sobre sua captura em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
A solicitação da defesa se baseia no acordo de extradição entre Brasil e Itália, que prevê que pessoas entregues para a nação europeia cumpram a pena máxima estipulada pela legislação brasileira, que é de 30 anos de reclusão.
Segundo o advogado Davide Steccanella, os dois países fecharam um acordo em outubro de 2017 para que seu cliente não fosse submetido à pena perpétua. Battisti, contudo, não foi extraditado pelo Brasil, mas sim expulso pela Bolívia.
Steccanella, por sua vez, alega que as autoridades bolivianas não respeitaram os procedimentos de expulsão e que, devido à ausência de documentos relativos à entrega de Battisti à Itália, o único acordo de extradição válido continua sendo aquele com o Brasil.
Ex-membro do grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), ele cumpre pena de prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970. Battisti foi condenado em contumácia e passou quase 40 anos foragido. (ANSA)
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