UE chega a acordo para adiar Brexit até 22 de maio
BRUXELAS, 21 MAR (ANSA) - Os líderes da União Europeia entraram em acordo nesta quinta-feira (21) para adiar o Brexit de 29 de março para 22 de maio, desde que o Parlamento do Reino Unido aprove o mesmo acordo que já foi rejeitado em duas ocasiões.
Em caso de nova derrota, Londres deverá indicar até 12 de abril como pretende se comportar em relação às eleições europeias, marcadas para 23 a 26 de maio e que renovarão o Parlamento da UE, já sem levar em conta a representação britânica.
O tema dominou a pauta do primeiro dia da cúpula do Conselho Europeu, órgão que reúne os líderes dos 28 Estados-membros do bloco, em Bruxelas, a pouco mais de uma semana do fim do prazo estabelecido para o Brexit.
A primeira-ministra Theresa May havia pedido o adiamento até 30 de junho, data considerada inviável pela UE devido às eleições europeias. Chegou-se a discutir a possibilidade de adiar o divórcio até 7 de maio sem contrapartidas, o que daria mais fôlego ao Reino Unido, mas a ideia não avançou.
O desfecho das tratativas, contudo, não soluciona um dos principais impasses do Brexit: o adiamento está condicionado à aprovação do acordo pelo Parlamento britânico, mas o presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, proibiu o governo de levar o texto novamente a plenário sem modificações "substanciais".
A UE, no entanto, diz que não aceita alterações no tratado, inclusive no "backstop", mecanismo que prevê a manutenção de fronteiras abertas entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda no caso de fracasso em futuras negociações comerciais.
Esse é o ponto mais questionado do acordo, já que abre a possibilidade de se criar uma espécie de fronteira entre a Irlanda do Norte e o restante do Reino Unido. "Os 27 da UE concordam de forma unânime na resposta aos pedidos do Reino Unido", escreveu no Twitter o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
Segundo ele, continuam os preparativos para um eventual rompimento sem acordo, o que pode abrir uma crise econômica e de abastecimento no Reino Unido. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em caso de nova derrota, Londres deverá indicar até 12 de abril como pretende se comportar em relação às eleições europeias, marcadas para 23 a 26 de maio e que renovarão o Parlamento da UE, já sem levar em conta a representação britânica.
O tema dominou a pauta do primeiro dia da cúpula do Conselho Europeu, órgão que reúne os líderes dos 28 Estados-membros do bloco, em Bruxelas, a pouco mais de uma semana do fim do prazo estabelecido para o Brexit.
A primeira-ministra Theresa May havia pedido o adiamento até 30 de junho, data considerada inviável pela UE devido às eleições europeias. Chegou-se a discutir a possibilidade de adiar o divórcio até 7 de maio sem contrapartidas, o que daria mais fôlego ao Reino Unido, mas a ideia não avançou.
O desfecho das tratativas, contudo, não soluciona um dos principais impasses do Brexit: o adiamento está condicionado à aprovação do acordo pelo Parlamento britânico, mas o presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, proibiu o governo de levar o texto novamente a plenário sem modificações "substanciais".
A UE, no entanto, diz que não aceita alterações no tratado, inclusive no "backstop", mecanismo que prevê a manutenção de fronteiras abertas entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda no caso de fracasso em futuras negociações comerciais.
Esse é o ponto mais questionado do acordo, já que abre a possibilidade de se criar uma espécie de fronteira entre a Irlanda do Norte e o restante do Reino Unido. "Os 27 da UE concordam de forma unânime na resposta aos pedidos do Reino Unido", escreveu no Twitter o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
Segundo ele, continuam os preparativos para um eventual rompimento sem acordo, o que pode abrir uma crise econômica e de abastecimento no Reino Unido. (ANSA)
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