Itália prende 6 pessoas por esquema ilegal de cidadania
ROMA, 20 MAI (ANSA) - As autoridades de Roma desmantelaram nesta segunda-feira (20) uma organização criminosa que atuava no processo de obtenção de cidadania italiana. Seis pessoas foram presas de maneira cautelar e 19 foram alvos de mandados de busca e apreensão emitidos pelo Tribunal de Roma.
De acordo com as investigações, conduzidas pela Promotoria da República de Roma e pelo Serviço de Polícia Postal, a organização criminosa entregava cidadanias italianas a estrangeiros que não tinham direito ao reconhecimento.
Um dos pivôs do esquema era uma funcionária do Departamento de Liberdades Civis e Imigração do Ministério do Interior da Itália, que foi condenada a quatro anos e 8 meses de prisão pelo envolvimento no esquema. O grupo utilizada o sistema informático "Sicitt" do Ministério do Interior para produzir documentos de cidadania italiana, os quais chegaram a ser concedidos a pessoas com processos judiciais e condenações, ou sem residência na Itália e nem comprovação de renda. A funcionária usava senhas de dirigentes do Departamento para acessar o sistema, corrigir as "falhas" nos pedidos de cidadania e, assim, autorizar os documentos. O grupo cobrava a partir de mil euros para o processo.
A pedido do Ministério do Interior da Itália, o presidente Sergio Mattarella assinou os primeiros decretos para revogar a concessão de cidadania italiana a estrangeiros que a obtiveram de maneira ilegal. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com as investigações, conduzidas pela Promotoria da República de Roma e pelo Serviço de Polícia Postal, a organização criminosa entregava cidadanias italianas a estrangeiros que não tinham direito ao reconhecimento.
Um dos pivôs do esquema era uma funcionária do Departamento de Liberdades Civis e Imigração do Ministério do Interior da Itália, que foi condenada a quatro anos e 8 meses de prisão pelo envolvimento no esquema. O grupo utilizada o sistema informático "Sicitt" do Ministério do Interior para produzir documentos de cidadania italiana, os quais chegaram a ser concedidos a pessoas com processos judiciais e condenações, ou sem residência na Itália e nem comprovação de renda. A funcionária usava senhas de dirigentes do Departamento para acessar o sistema, corrigir as "falhas" nos pedidos de cidadania e, assim, autorizar os documentos. O grupo cobrava a partir de mil euros para o processo.
A pedido do Ministério do Interior da Itália, o presidente Sergio Mattarella assinou os primeiros decretos para revogar a concessão de cidadania italiana a estrangeiros que a obtiveram de maneira ilegal. (ANSA)
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