Ativista deixa prisão e se junta a protestos em Hong Kong
PEQUIM, 17 JUN (ANSA) - Em meio aos multitudinários protestos contra interferências da China em Hong Kong, um dos líderes da "Revolução dos Guarda-Chuvas", Joshua Wong, foi libertado da cadeia nesta segunda-feira (17), após ter descontado uma pena de dois meses de prisão.
Wong, 22 anos, havia sido sentenciado por seu papel nas manifestações de 2014, quando o centro de Hong Kong ficou bloqueado por 79 dias por jovens que exigiam a instituição de um regime democrático pleno.
Sorridente e carregando sacolas com objetos pessoais, Wong foi acolhido por um grupo de ativistas e já anunciou que se unirá aos protestos contra a chefe-executiva do governo local, Carrie Lam, apoiada pela China.
As manifestações começaram para protestar contra uma lei que autorizava a extradição de suspeitos de crimes para a China continental, mas a decisão de Lam de suspender o projeto não serviu para tirar as multidões das ruas.
"Lam não está mais qualificada para ser a líder de Hong Kong.
Deve reconhecer suas culpas e se demitir", disse Wong. Os líderes dos protestos afirmam que 2 milhões de pessoas participaram do ato do último domingo (16).
O governo da China, por sua vez, disse que continua apoiando Lam e que os protestos "não estão em linha com a opinião pública dominante em Hong Kong". Além disso, Pequim denuncia interferências externas no território. Ex-colônia britânica, Hong Kong foi entregue pelo Reino Unido à China em 1997, com o princípio de "um país, dois sistemas", e possui um status semiautônomo, com suas próprias leis e mais liberdades civis do que no restante da nação. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Wong, 22 anos, havia sido sentenciado por seu papel nas manifestações de 2014, quando o centro de Hong Kong ficou bloqueado por 79 dias por jovens que exigiam a instituição de um regime democrático pleno.
Sorridente e carregando sacolas com objetos pessoais, Wong foi acolhido por um grupo de ativistas e já anunciou que se unirá aos protestos contra a chefe-executiva do governo local, Carrie Lam, apoiada pela China.
As manifestações começaram para protestar contra uma lei que autorizava a extradição de suspeitos de crimes para a China continental, mas a decisão de Lam de suspender o projeto não serviu para tirar as multidões das ruas.
"Lam não está mais qualificada para ser a líder de Hong Kong.
Deve reconhecer suas culpas e se demitir", disse Wong. Os líderes dos protestos afirmam que 2 milhões de pessoas participaram do ato do último domingo (16).
O governo da China, por sua vez, disse que continua apoiando Lam e que os protestos "não estão em linha com a opinião pública dominante em Hong Kong". Além disso, Pequim denuncia interferências externas no território. Ex-colônia britânica, Hong Kong foi entregue pelo Reino Unido à China em 1997, com o princípio de "um país, dois sistemas", e possui um status semiautônomo, com suas próprias leis e mais liberdades civis do que no restante da nação. (ANSA)
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