Líder de golpe fracassado na Etiópia é morto em confronto
ADIS ABEBA, 24 JUN (ANSA) - O general de brigada acusado de liderar um fracassado golpe na Etiópia, no Chifre da África, foi morto em um tiroteio com as forças de segurança nesta segunda-feira (24).
O falecimento do general Asamnew Tsige foi confirmado pelo porta-voz do governo etíope, Nigussu Tilahun, e ocorreu na cidade de Bahir Dar, no norte do país.
A polícia estava à caça de Tsige desde o último sábado (22), quando soldados leais a ele atacaram um prédio oficial no estado de Amhara e assassinaram o governador local, Ambachew Mekonnen, e um conselheiro, Ezez Wasie, em Bahir Dar.
Poucas horas depois, outro ataque matou o chefe do Estado-Maior da Etiópia, Seare Mekonnen, além de um general da reserva, na capital Adis Abeba. Segundo o governo, a ação orquestrada foi uma tentativa de golpe contra o governo de Amhara, berço da etnia homônima que é a segunda mais numerosa no país.
No poder desde o início de 2018, o primeiro-ministro Abiy Ahmed tenta implantar uma agenda reformista, já libertou presos políticos e prendeu suspeitos de violação de direitos humanos, além de ter assinado um inesperado acordo de paz com a Eritreia, com quem a Etiópia estava em estado de guerra havia 20 anos.
Apesar disso, o país ainda é palco de conflitos entre diferentes etnias. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O falecimento do general Asamnew Tsige foi confirmado pelo porta-voz do governo etíope, Nigussu Tilahun, e ocorreu na cidade de Bahir Dar, no norte do país.
A polícia estava à caça de Tsige desde o último sábado (22), quando soldados leais a ele atacaram um prédio oficial no estado de Amhara e assassinaram o governador local, Ambachew Mekonnen, e um conselheiro, Ezez Wasie, em Bahir Dar.
Poucas horas depois, outro ataque matou o chefe do Estado-Maior da Etiópia, Seare Mekonnen, além de um general da reserva, na capital Adis Abeba. Segundo o governo, a ação orquestrada foi uma tentativa de golpe contra o governo de Amhara, berço da etnia homônima que é a segunda mais numerosa no país.
No poder desde o início de 2018, o primeiro-ministro Abiy Ahmed tenta implantar uma agenda reformista, já libertou presos políticos e prendeu suspeitos de violação de direitos humanos, além de ter assinado um inesperado acordo de paz com a Eritreia, com quem a Etiópia estava em estado de guerra havia 20 anos.
Apesar disso, o país ainda é palco de conflitos entre diferentes etnias. (ANSA)
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