Capitã alemã pede bloqueio das redes sociais de Salvini
ROMA, 11 JUL (ANSA) - A denúncia que a capitã alemã Carola Rackete, da ONG Sea Watch, apresentará nesta sexta-feira (12) contra o ministro do Interior e vice-premier da Itália, Matteo Salvini, pedirá à Justiça o bloqueio de seus perfis nas redes sociais.
Segundo a ação escrita pelo advogado de Rackete, Alessandro Gamberini, as contas de Salvini no Twitter e no Facebook "instigam o crime" e são usadas para "potencializar de modo disruptivo uma mensagem de ódio".
Rackete chegou a ser presa por forçar a entrada de um navio com 40 migrantes no porto de Lampedusa, ilha italiana situada no Mediterrâneo Central, e foi ofendida por Salvini, que a acusou de avançar contra um barco da Guarda de Finanças.
"Matteo Salvini me definiu publica e repetidamente como fora da lei, cúmplice de traficantes, assassina, delinquente, criminosa, pirata, alguém que tentou matar policiais. [...] A gravidade das ofensas contra minha honra é evidente", diz a ação.
Por conta disso, o advogado de Rackete pede o "sequestro preventivo dos perfis nos quais foram publicados e difundidos conteúdos difamatórios". A denúncia deve ser apresentada ao Ministério Público de Roma.
Salvini não demorou a reagir e usou seus perfis para criticar a capitã. "A comunista alemã, aquela que abalroou um barco da Guarda de Finanças, pediu ao Ministério Público que feche minhas páginas no Facebook e no Twitter. Não há limite para o ridículo.
Então posso usar só o Instagram?", ironizou.
Rackete é investigada na Itália por favorecimento à imigração clandestina e "violência contra navio de guerra". Ela havia resgatado 53 migrantes na costa da Líbia e os levado para a Itália, já que normas internacionais determinam o desembarque de náufragos no porto seguro mais próximo.
Dos 53 deslocados internacionais, 13 tiveram permissão para descer do navio da Sea Watch por motivos médicos, mas os outros 40 só conseguiram desembarcar após Rackete forçar a entrada em Lampedusa. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a ação escrita pelo advogado de Rackete, Alessandro Gamberini, as contas de Salvini no Twitter e no Facebook "instigam o crime" e são usadas para "potencializar de modo disruptivo uma mensagem de ódio".
Rackete chegou a ser presa por forçar a entrada de um navio com 40 migrantes no porto de Lampedusa, ilha italiana situada no Mediterrâneo Central, e foi ofendida por Salvini, que a acusou de avançar contra um barco da Guarda de Finanças.
"Matteo Salvini me definiu publica e repetidamente como fora da lei, cúmplice de traficantes, assassina, delinquente, criminosa, pirata, alguém que tentou matar policiais. [...] A gravidade das ofensas contra minha honra é evidente", diz a ação.
Por conta disso, o advogado de Rackete pede o "sequestro preventivo dos perfis nos quais foram publicados e difundidos conteúdos difamatórios". A denúncia deve ser apresentada ao Ministério Público de Roma.
Salvini não demorou a reagir e usou seus perfis para criticar a capitã. "A comunista alemã, aquela que abalroou um barco da Guarda de Finanças, pediu ao Ministério Público que feche minhas páginas no Facebook e no Twitter. Não há limite para o ridículo.
Então posso usar só o Instagram?", ironizou.
Rackete é investigada na Itália por favorecimento à imigração clandestina e "violência contra navio de guerra". Ela havia resgatado 53 migrantes na costa da Líbia e os levado para a Itália, já que normas internacionais determinam o desembarque de náufragos no porto seguro mais próximo.
Dos 53 deslocados internacionais, 13 tiveram permissão para descer do navio da Sea Watch por motivos médicos, mas os outros 40 só conseguiram desembarcar após Rackete forçar a entrada em Lampedusa. (ANSA)
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