Brasil ultrapassa Itália e tem a 8ª maior mortalidade por covid-19 no mundo
SÃO PAULO, 3 SET (ANSA) - Segundo país do mundo com mais mortes causadas pelo novo coronavírus em termos absolutos, o Brasil também já superou a maioria das nações europeias, inclusive a Itália, quando se leva em conta o tamanho de sua população.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil chegou ontem a pelo menos 123.780 óbitos na pandemia, com uma taxa de mortalidade de 58,9 para cada 100 mil habitantes, sem considerar a subnotificação.
Levando em conta o monitoramento da Universidade Johns Hopkins até o início da manhã de hoje e dados populacionais do Banco Mundial, esse índice deixa o Brasil com mortalidade menor que apenas sete países em todo o mundo: San Marino (124,3 mortes/100 mil habitantes), Peru (90,9/100 mil), Bélgica (86,7/100 mil), Andorra (68,8/100 mil), Reino Unido (62,6/100 mil), Espanha (62,5/100 mil) e Chile (60,6/100 mil).
Com a persistência de um platô de aproximadamente mil mortes por dia, o Brasil ultrapassou ontem a Itália, um dos países que mais sofreram com a pandemia em todo o mundo.
Até o momento, pelo menos 35.497 pessoas morreram de covid-19 em solo italiano, de acordo com o Ministério da Saúde, com uma taxa de mortalidade de 58,7 para cada 100 mil habitantes.
Nos últimos dias, o Brasil já tinha deixado para trás outros países com altos índices de mortalidade, como Suécia (57,2/100 mil) e até os Estados Unidos (56,8/100 mil), nação líder de óbitos em números absolutos, com pelo menos 185.747.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem pelo menos 3.997.865 casos, com incidência de 1.902 para cada 100 mil habitantes.
Esse número é menor que o de apenas sete países no mundo: Qatar (4.285/100 mil), Bahrein (3.365/100 mil), Panamá (2.252/100 mil), Chile (2.214/100 mil), San Marino (2.176/100 mil), Kuwait (2.090/100 mil) e Peru (2.054/100 mil).
No Brasil, os estados com maior mortalidade são Roraima (98/100 mil habitantes), Rio de Janeiro (94/100 mil), Ceará (93/100 mil), Amazonas (92/100 mil) e Distrito Federal (87/100 mil).
Já os líderes em incidência são Roraima (7.270/100 mil), Distrito Federal (5.460/100 mil), Amapá (5.179/100 mil), Tocantins (3.314/100 mil) e Rondônia (3.174/100 mil).
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