Casos de covid no país passam de 4 milhões; total de mortos vai a 123.899
O Brasil ultrapassou hoje 4 milhões de contaminados pela covid-19. Ao todo, 4.001.422 pessoas receberam o diagnóstico da doença no país desde o início da pandemia há seis meses. Nas últimas 24 horas, foram 48.632 novos casos, de acordo com os dados de hoje do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Entre ontem e hoje, o país registrou 1.218 novos óbitos relacionados ao novo coronavírus, totalizando 123.899 mortes.
A média móvel de mortes, que calcula os óbitos diários com base nos dados dos últimos sete dias, aponta 878 óbitos por dia, resultado considerado estável em 14 dias (-10%).
Conforme o levantamento feito pelo consórcio, 9 estados e o Distrito Federal tiveram desaceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias, enquanto 4 apresentaram alta.
Entre as regiões, Nordeste (-19%) e Sul (-16%) apresentaram queda na variação de 14 dias em razão da doença provocada pelo novo coronavírus. Com exceção do Norte, as demais permaneceram com índices estáveis: Centro-Oeste (-9%) e Sudeste (-11%).
O Norte voltou a apresentar alta (34%) hoje, puxado pelos números do Amazonas, que registrou 158 mortes, mas apenas 4 dos óbitos ocorreram nas últimas 24 horas, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, responsável pelo balanço no estado. O restante se deve a óbitos de meses anteriores que foram reclassificados pela Secretaria Municipal de Saúde de Manaus como óbitos por covid-19.
Veja a oscilação nos estados:
- Aceleração: AM, AP, RO e TO
- Estabilidade: CE, GO, MA, MS, MT, PA, PE, PI, PR, RJ, RR, RS e SP
- Queda: AC, AL, BA, DF, ES, MG, PB, RN, SC e SE.
Dados do governo federal
De acordo com os dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas foram registrados 1.184 óbitos por covid-19 no Brasil. Desde o início da pandemia, 123.780 pessoas morreram em decorrência da covid-19 no país.
Entre ontem e hoje, foram confirmados 46.934 diagnósticos da doença no país, totalizando 3.997.865.
Mourão defende a não obrigatoriedade da vacina de covid-19
Dois dias após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmar que "ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina", o vice Hamilton Mourão (PRTB) procurou justificar a declaração do presidente e fez coro à ideia de que a vacinação não deve ser obrigatória:
"Acho que você pode encontrar gente que não quer tomar a vacina. É o que eu te digo: você vai agarrar à força? Foi isso que ele quis dizer", disse Mourão a repórteres em Brasília.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.