Vacina da Moderna garante ao menos 3 meses de imunidade
WASHINGTON, 4 DEZ (ANSA) - A vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pelo laboratório norte-americano Moderna garante ao menos três meses de imunidade após a segunda dose, informa um estudo divulgado na noite desta quinta-feira (3) pelo "New England Journal of Medicine".
Os pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês) testaram o nível de dois anticorpos depois de 90 dias e constataram uma queda "leve" e prevista nos 34 participantes do teste, mas em um nível que ficou ainda alto e acima da imunidade natural observada em pacientes curados da Covid-19.
Certamente, a duração da proteção é mais longa dos que os três meses, mas essa é a primeira vez que um estudo independente determina o tempo de eficácia da vacina da Moderna. Os participantes ainda serão acompanhados pelos pesquisadores por mais 13 meses para testar a imunidade a longo prazo.
Outra boa notícia é que não foram registradas reações adversas graves nos participantes na fase 1, que começou em março desse ano.
Apesar de estudos das farmacêuticas e laboratórios que produzem imunizantes contra o novo coronavírus darem estimativas de quando durará a imunidade, ainda não se sabe qual será o tempo de "memória" de defesa do corpo - se como a gripe comum, que exige vacinação anual, ou se por um período de tempo maior.
A vacina da Moderna, chamada de mRNA-1273, usa uma tecnologia inovadora com o RNA mensageiro, uma espécie de "código" para as células para do corpo produzirem uma resposta imunológica contra o Sars-CoV-2. (ANSA).
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Os pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês) testaram o nível de dois anticorpos depois de 90 dias e constataram uma queda "leve" e prevista nos 34 participantes do teste, mas em um nível que ficou ainda alto e acima da imunidade natural observada em pacientes curados da Covid-19.
Certamente, a duração da proteção é mais longa dos que os três meses, mas essa é a primeira vez que um estudo independente determina o tempo de eficácia da vacina da Moderna. Os participantes ainda serão acompanhados pelos pesquisadores por mais 13 meses para testar a imunidade a longo prazo.
Outra boa notícia é que não foram registradas reações adversas graves nos participantes na fase 1, que começou em março desse ano.
Apesar de estudos das farmacêuticas e laboratórios que produzem imunizantes contra o novo coronavírus darem estimativas de quando durará a imunidade, ainda não se sabe qual será o tempo de "memória" de defesa do corpo - se como a gripe comum, que exige vacinação anual, ou se por um período de tempo maior.
A vacina da Moderna, chamada de mRNA-1273, usa uma tecnologia inovadora com o RNA mensageiro, uma espécie de "código" para as células para do corpo produzirem uma resposta imunológica contra o Sars-CoV-2. (ANSA).
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