União Europeia fecha conversas preliminares para comprar vacina da Valneva
BRUXELAS, 12 JAN (ANSA) - A Comissão Europeia informou nesta terça-feira (12) que encerrou as conversas preliminares com a farmacêutica Valneva para a compra de cerca de 60 milhões de doses da vacina anti-Covid desenvolvida pela empresa.
O contrato preliminar prevê que todos os Estados-membros possam adquirir inicialmente 30 milhões de doses do imunizante, com a previsão de mais 30 milhões adicionais em caso de eficácia comprovada. Este é o oitavo contrato negociado pelo bloco.
"A continuação da pandemia de Covid-19 na Europa e ao redor do mundo torna mais importante do que nunca que todos os Estados-membros tenham acesso ao mais amplo portfólio de vacinas para ajudar a proteger as pessoas na Europa e além. O passo dado hoje para um acordo com a Valneva complementa o portfólio de vacinas da UE e demonstra o compromisso da Comissão de encontrar uma solução duradoura para a pandemia", destacou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
A Valneva é uma empresa europeia de biotecnologia, com sede na França, e que está desenvolvendo uma vacina contra a Covid-19 com a técnica tradicional de vírus inativado.
Chamada de VLA2001, ela ainda está na fase inicial dos testes clínicos em humanos, com as fase 1 e 2 iniciadas conjuntamente para testar a segurança e a capacidade de criar anticorpos contra o coronavírus Sars-CoV-2. Serão 150 voluntários nesse primeiro momento, com a possibilidade de adicionar mais quatro mil ao longo dos testes.
A própria previsão da empresa é que a vacina esteja pronta para aprovação no quarto trimestre de 2021.
Recentemente, a Valneva também fechou um contrato de intenção de compra com o Reino Unido para a entrega de 60 milhões de doses no segundo semestre deste ano.
Além da VLA2001, a Comissão Europeia também negocia a compra de 100 milhões de doses iniciais, com mais 100 milhões de doses adicionais, da vacina desenvolvida pela norte-americana Novavax.
Até o momento, a União Europeia tem contratos com seis empresas de produção de vacinas: Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca/Universidade de Oxford, Johnson & Johnson, Sanofi/GSK e CureVac, totalizando 1,6 bilhão de vacinas compradas, com a possibilidade de aumentar para 2,2 bilhões.
Das compras, duas delas já foram aprovadas para uso emergencial e já estão sendo aplicadas na população: a da Pfizer/BioNTech, que começou a ser usada em 26 de dezembro, e a da Moderna, que começou a ser entregue nesta terça-feira.
Aprovação Sputnik V
Nesta terça-feira, a União Europeia confirmou que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) está analisando a documentação da vacina russa Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia.
No entanto, o porta-voz informou que ainda "não houve a apresentação de um pedido formal para a autorização de comercialização".
Recentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, e a chanceler alemã, Angela Merkel, debateram a possibilidade da produção na Alemanha do imunizante. (ANSA).
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