EUA planejam enviar doses da AstraZeneca para México e Canadá
A Casa Branca confirmou nesta quinta-feira (18) que o governo de Joe Biden pretende compartilhar milhões de doses da vacina anti-Covid da AstraZeneca/Oxford com o Canadá e México, em sua primeira exportação de imunizantes.
O plano, no entanto, ainda não está finalizado e, segundo a porta-voz Jen Psaki, o democrata está examinando cuidadosamente os pedidos recebidos dos países vizinhos.
Nos últimos dias, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, pediram ajuda a Biden para suprir a falta de vacinas em seus respectivos países.
De acordo com a imprensa americana, os Estados Unidos concordaram em fornecer 2,5 milhões de doses para o México e 1,5 milhões para o Canadá, como um empréstimo.
Os imunizantes excedentes seriam destinados aos mexicanos, que teriam decidido ajudar o governo democrata a conter um aumento significativo da imigração ao longo da fronteira entre as duas nações.
A expectativa é de que o anúncio oficial seja feito nesta sexta-feira (19). O compromisso seria para os países devolverem as doses até o final do ano. A medida, porém, não prejudicaria o plano do presidente americano de vacinar todos os cidadãos até o final de maio.
Dezenas de milhões de doses do imunizante foram armazenadas nos EUA, à espera da autorização de uso emergencial pela Agência americana reguladora de medicamentos e alimentos (FDA).
"Nossa prioridade continua a ser vacinar a população dos EUA, mas a verdade é que esse vírus não conhece fronteiras e garantir que nossos vizinhos possam contê-lo é missão crítica para proteger a saúde e a segurança econômica dos americanos e para impedir a disseminação da covid-19 em todo o mundo", disse um funcionário da Casa Branca, citado pelo jornal "The Washington Post".
Brasil
Ontem (18), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo para Biden convocar uma reunião urgente do G20 para discutir a distribuição global de vacinas contra o novo coronavírus.
A declaração foi dada em entrevista à CNN dos EUA, em meio à lentidão das campanhas de imunização na maior parte do mundo, especialmente nas nações mais pobres.
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