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Itália já estuda a aplicação de terceira dose de vacina contra a covid-19

Itália: Funcionária do Hospital de Cremona recebe dose da vacina contra a covid-19 - POOL/REUTERS
Itália: Funcionária do Hospital de Cremona recebe dose da vacina contra a covid-19 Imagem: POOL/REUTERS

Da Ansa, em Roma

20/05/2021 07h33Atualizada em 20/05/2021 08h09

O presidente do Instituto Superior de Saúde, órgão ligado ao governo da Itália, Silvio Brusaferro, afirmou nesta quinta-feira (20) que é possível que uma terceira dose das vacinas contra a covid-19 seja aplicada em breve.

Em entrevista ao site "Il Messaggero", Brusaferro falou sobre o monitoramento das variantes do coronavírus Sars-CoV-2 no país agora que grande parte das regras sanitárias foram aliviadas. Ao ser questionado se seria necessário que os cidadãos já vacinados recebessem uma nova imunização até o início de 2022, o líder do órgão italiano afirmou que há estudos.

"A hipótese de que seja necessária uma terceira dose, um 'booster', é muito séria e há estudos em andamento. No momento, ainda não podemos dizer quando será necessário receber essa terceira administração", ressaltou.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a Itália já aplicou pouco mais de 28,8 milhões de doses das quatro vacinas usadas no país — Pfizer/BioNTech, Moderna e Oxford/AstraZeneca (que precisam de duas doses) e Janssen (aplicada de maneira única). Já as pessoas que completaram a imunização somam 9,2 milhões, o que representa 15,59% da população total.

Sobre a atual situação da Itália, Brusaferro ressaltou que ela está "em constante melhora" e que isso é resultado "da combinação das medidas de distanciamento social com o progressivo aumento da vacinação".

"Penso que precisamos nos mover com prudência, de maneira progressiva. Vejo que o número de vacinados está crescendo, mas é importantíssimo, onde é recomendado, continuar a usar as máscaras. Continuando com isso, podemos reconquistar sempre novos níveis de liberdade. Estamos ainda na fase de transição", pontuou.

Os números da pandemia mostram um controle de casos e uma queda lenta e constante nos índices. No último boletim, divulgado nesta quarta-feira (19), foram 5.506 novos casos e 149 óbitos registrados. Ao todo, o país soma 4.172.525 contaminações confirmadas e 124.646 mortes desde o início da pandemia.