EUA aprovam 3ª dose da Pfizer para jovens de 16 e 17 anos
WASHINGTON, 9 DEZ (ANSA) - A agência sanitária dos Estados Unidos autorizou o uso emergencial da terceira dose das vacinas anti-Covid do consórcio Biontech/Pfizer para todos os adolescentes de 16 e 17 anos, pelo menos seis meses depois da conclusão do ciclo vacinal.
A decisão da Administração de Alimentos e Remédios (FDA) foi anunciada nesta quinta-feira (9) e disponibilizará reforço vacinal para cerca de 2,6 milhões de adolescentes.
Segundo a FDA, "a vacinação e a obtenção de um reforço quando elegível, junto com outras medidas protetivas como máscaras e evitar grandes multidões e espaços mal ventilados, continuam sendo os métodos mais eficazes para combater a Covid-19".
"À medida que as pessoas se reúnem dentro de casa com a família e amigos para as festas de fim de ano, não podemos desistir de todas as medidas preventivas de saúde pública que temos tomado durante a pandemia. Com as variantes Delta e Ômicron continuando a se espalhar, a vacinação continua sendo a melhor proteção contra a Covid-19?, afirmou a comissária interina da agência, Janet Woodcock, em nota.
No último dia 19 de novembro, a FDA já havia autorizado o uso da terceira dose da Biontech/Pfizer em todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade. Até a ocasião, o reforço vacinal estava restrito a pessoas com mais de 65 anos, imunossuprimidos, trabalhadores da saúde e cidadãos com alto risco de desenvolver formas graves da Covid-19.
De acordo com o médico Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA, o imunizante "está disponível para indivíduos com 16 anos de idade ou mais há quase um ano, e seus benefícios têm demonstrado compensar claramente os riscos potenciais".
"Desde que autorizamos a vacina pela primeira vez, novas evidências indicam que a eficácia da vacina contra a Covid-19 está diminuindo após a segunda dose da vacina para todos os adultos e para aqueles na faixa etária de 16 e 17 anos. Uma única dose de reforço da vacina para os vacinados pelo menos seis meses antes ajudará a fornecer proteção contínua", explicou Marks.
A agência sanitária americana analisou os dados da resposta imunológica de aproximadamente 200 voluntários, de 18 a 55 anos, que receberam uma única dose de reforço aproximadamente seis meses após a segunda dose. (ANSA)
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