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'Podemos fazer mais' pela Ucrânia, diz chefe do Pentágono

26.abr.2022 - Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, durante encontro na base aérea americana em Ramstein, na Alemanha, sobre a crise na Ucrânia - Kai Pfaffenbach/Reuters
26.abr.2022 - Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, durante encontro na base aérea americana em Ramstein, na Alemanha, sobre a crise na Ucrânia Imagem: Kai Pfaffenbach/Reuters

26/04/2022 08h20Atualizada em 26/04/2022 09h44

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmou nesta terça-feira (26) que os países ocidentais podem "fazer mais" para ajudar a Ucrânia a se defender contra a invasão russa.

Após ter visitado o presidente Volodymyr Zelensky em Kiev, Austin preside uma reunião extraordinária de ministros da Defesa de mais de 40 países na base aérea americana de Ramstein, na Alemanha, para discutir o conflito russo-ucraniano.

"A urgência da situação é conhecida por todos, e nós podemos fazer mais", declarou o chefe do Pentágono. "A Ucrânia fez um trabalho extraordinário ao se defender da agressão russa, e a batalha por Kiev entrará nos livros de história. Mas agora a situação mudou, com a ofensiva no sul e no Donbass, e precisamos entender do que a Ucrânia precisa para combater", acrescentou.

Além disso, Austin acusou o regime de Vladimir Putin de promover um "conflito de natureza imperialista" para "satisfazer suas próprias ambições". "É uma afronta aos povos livres", disse.

Já a ministra da Defesa da Alemanha, Christine Lambrecht, confirmou que o país vai autorizar o fornecimento do tanque blindado de combate antiaéreo Gepard para a Ucrânia. "Todos sabemos que a artilharia é um fator essencial neste conflito", declarou.

Segundo Lambrecht, a Alemanha vai treinar tropas ucranianas para o uso de sistemas de artilharia. Até agora, Berlim vinha mantendo prudência sobre a possibilidade de fornecer equipamentos militares para Kiev.