Biden recebe líderes de Finlândia e Suécia e apoia adesão à Otan
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (19) que seu governo está submetendo ao Congresso a documentação para a adesão da Finlândia e da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e ressaltou que os dois países "cumprem todos os critérios" para entrar na aliança.
A declaração foi dada em entrevista coletiva na Casa Branca após o democrata receber a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, e o presidente finlandês, Sauli Niinisto.
Biden afirmou que "a ampliação da Otan não é uma ameaça para nenhuma nação" e enfatizou que este "é um momento histórico".
"Ofereço meu forte apoio para unir a Suécia e a Finlândia à aliança mais poderosa do mundo", disse.
Para o democrata, a organização é "uma aliança indispensável" para a paz e o mundo livre e "não há dúvida de que a Otan é tão importante, eficaz e necessária como nunca antes".
"Ter dois novos membros no norte reforçará a nossa segurança e a dos parceiros da Otan", enfatizou Biden, reiterando o "apoio total e completo dos EUA à adesão dos dois países". "A Finlândia e a Suécia tornarão a Aliança mais forte".
Os dois países escandinavos abandonaram sua histórica condição de neutralidade militar entre o Ocidente e a Rússia após a invasão à Ucrânia, iniciada pelas tropas de Moscou em 24 de fevereiro.
A guerra movida pelo regime de Vladimir Putin levantou temores de ataques contra outros países europeus que hoje não fazem parte da Otan, como é o caso da própria Ucrânia.
"Continuamos vigilantes sobre quaisquer ameaças à segurança e desencorajaremos ou enfrentaremos qualquer intimidação contra a Suécia e a Finlândia", alertou Biden.
Apesar do apoio dos Estados Unidos, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que rejeitará a adesão da Suécia e da Finlândia à Otan, porque que ambos abrigam e financiam "terroristas".
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