Rússia ordena retirada de tropas militares de Kherson
MOSCOU, 9 NOV (ANSA) - O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, ordenou a retirada das tropas militares do país da cidade de Kherson, ao sul da Ucrânia, informou a agência de notícias Tass nesta quarta-feira (9).
Ainda conforme a agência, a decisão foi tomada após o Ministério receber um relatório da situação em campo do comandante do Grupo Integrado de Forças Armadas Russas na Ucrânia, general Sergei Surovikin.
Segundo o comunicado publicado pela agência russa, cerca de 115 mil civis foram evacuados da localidade desde a anexação unilateral do território feita por Moscou. O Kremlin acusa as tropas ucranianas de atacar escolas, hospitais e os próprios civis - algo que é rebatido por Kiev, que aponta que são os russos quem realizam as ações.
Já a agência Interfax informou que Shoigu aceitou a proposta de Surovikin de montar uma nova linha de defesa no lado esquerdo do rio Dnipro para se defender dos ucranianos, abandonando assim todo o lado direito do rio.
A confirmação da Rússia veio após o administrador regional de Kherson, Sergii Khlan, que está exilado, dizer ao portal Unian que "os russos tinham feito cair inteira a linha do fronte na cidade e iniciaram uma retirada em massa".
No entanto, Khlan ressaltou que, durante a retirada, os soldados russos explodiram ao menos cinco pontes para evitar que os militares ucranianos avançassem rapidamente para retomar o controle da localidade.
Também nesta quarta-feira, o vice-governador indicado por Moscou para Kherson, que é capital de uma região homônima, Kirill Stremousov, 45 anos, morreu em "um acidente de carro".
O político era o principal nome na administração feita pelos russos no local, agindo ativamente para que o Kremlin tivesse o controle real da cidade, e era considerado um "traidor" por Kiev. Não foram dados mais detalhes sobre a dinâmica do acidente, que ocorreu poucos momentos antes do início da retirada em massa das tropas russas. (ANSA).
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Ainda conforme a agência, a decisão foi tomada após o Ministério receber um relatório da situação em campo do comandante do Grupo Integrado de Forças Armadas Russas na Ucrânia, general Sergei Surovikin.
Segundo o comunicado publicado pela agência russa, cerca de 115 mil civis foram evacuados da localidade desde a anexação unilateral do território feita por Moscou. O Kremlin acusa as tropas ucranianas de atacar escolas, hospitais e os próprios civis - algo que é rebatido por Kiev, que aponta que são os russos quem realizam as ações.
Já a agência Interfax informou que Shoigu aceitou a proposta de Surovikin de montar uma nova linha de defesa no lado esquerdo do rio Dnipro para se defender dos ucranianos, abandonando assim todo o lado direito do rio.
A confirmação da Rússia veio após o administrador regional de Kherson, Sergii Khlan, que está exilado, dizer ao portal Unian que "os russos tinham feito cair inteira a linha do fronte na cidade e iniciaram uma retirada em massa".
No entanto, Khlan ressaltou que, durante a retirada, os soldados russos explodiram ao menos cinco pontes para evitar que os militares ucranianos avançassem rapidamente para retomar o controle da localidade.
Também nesta quarta-feira, o vice-governador indicado por Moscou para Kherson, que é capital de uma região homônima, Kirill Stremousov, 45 anos, morreu em "um acidente de carro".
O político era o principal nome na administração feita pelos russos no local, agindo ativamente para que o Kremlin tivesse o controle real da cidade, e era considerado um "traidor" por Kiev. Não foram dados mais detalhes sobre a dinâmica do acidente, que ocorreu poucos momentos antes do início da retirada em massa das tropas russas. (ANSA).
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