Topo

Esse conteúdo é antigo

China registra 31,4 mil casos de covid e bate recorde na pandemia

15.nov.22 - Pessoas fazem fila para fazer um teste de ácido nucleico para a doença de coronavírus (COVID-19) em uma cabine de teste perto de um prédio de escritórios no Central Business District (CBD) no distrito de Chaoyang, Pequim, China - TINGSHU WANG/REUTERS
15.nov.22 - Pessoas fazem fila para fazer um teste de ácido nucleico para a doença de coronavírus (COVID-19) em uma cabine de teste perto de um prédio de escritórios no Central Business District (CBD) no distrito de Chaoyang, Pequim, China Imagem: TINGSHU WANG/REUTERS

24/11/2022 12h08Atualizada em 24/11/2022 12h33

A China registrou 31.444 novos casos de Covid-19 em 24 horas e bateu seu recorde de contaminações diárias desde o início da pandemia no país, em dezembro de 2019, informou a Comissão Sanitária Nacional nesta quinta-feira (24).

Houve ainda uma nova morte no período, totalizando 5.232 vítimas da crise sanitária.

Apesar de ser um número pequeno dado a quantidade de moradores, o valor chama atenção porque o governo continua a aplicar a política de "Covid zero", com grandes confinamentos e testes em massa da população.

O recorde anterior havia sido registrado em abril deste ano, de quase 30 mil infecções, durante o pico da onda que atingiu a cidade de Xangai e a colocou em lockdown por cerca de duas semanas.

Conforme o relatório, 27.517 das pessoas contaminadas são assintomáticas.

Do total computado, mais de nove mil infecções ocorreram na província de Guangdong, quase oito mil na de Chongqing e cerca de 1,6 mil em Pequim. Outros 1,2 mil contaminações ocorreram na província de Sichuan, 1,1 mil na de Xinjinag, 946 em Hebei e 700 em Henan.

Nesta última, fica a cidade de Zhengzhou, conhecida como a "cidade do iPhone" por abrigar a maior fábrica da marca de celular no mundo. Por conta da alta de casos, o governo determinou o lockdown em diversos distritos da cidade, que não atingem a área da fábrica.

Mas, os funcionários que moram no centro da cidade só podem deixar suas residências se apresentarem um teste negativo para a Covid-19 e tiverem a autorização das autoridades locais, o que impede a circulação até a empresa. Além disso, a Foxconn "confinou" grande parte dos funcionários dentro do complexo para que os trabalhos prosseguissem e prometeu um bônus por isso.

Nesta semana, uma série de protestos dos funcionários - tanto pelo não pagamento do valor extra prometido como pelas novas regras rígidas de lockdown - acabaram provocando um confronto com policiais em Zhengzhou. A empresa se desculpou pelo "erro técnico" e disse que fará o pagamento. Mas, a situação continua tensa. (ANSA).

Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.