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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Ataques danificam rede elétrica e Kiev fica no escuro às vésperas do inverno

26.nov.22 - As pessoas usam as lâmpadas de seus telefones celulares para olhar itens em uma loja de artigos esportivos durante uma queda de energia - GLEB GARANICH/REUTERS
26.nov.22 - As pessoas usam as lâmpadas de seus telefones celulares para olhar itens em uma loja de artigos esportivos durante uma queda de energia Imagem: GLEB GARANICH/REUTERS

29/11/2022 13h30Atualizada em 29/11/2022 13h52

A capital da Ucrânia, Kiev, voltou a ficar no escuro nesta terça-feira (29) devido às avarias na rede elétrica provocadas por bombardeios russos nos últimos dias.

"A partir de hoje, serão retomadas as interrupções da corrente de emergência. Estamos fazendo o possível para garantir eletricidade a todos os usuários por duas ou três horas, duas vezes ao dia", afirmou a Dtek, principal operadora ucraniana do setor de energia.

Com isso, Kiev voltará a sofrer blecautes pela primeira vez desde 23 de novembro. "Quando conseguirmos reequilibrar a situação, voltaremos ao plano por horários", acrescentou a empresa.

A instabilidade no fornecimento de energia elétrica na Ucrânia chega às vésperas do inverno europeu, que começa em dezembro, embora Kiev já registre temperaturas negativas. No pico do inverno, no entanto, os termômetros podem chegar a -30ºC.

A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) já anunciou que reforçará sua presença em todas as centrais nucleares ucranianas para proteger a infraestrutura energética do país.

24.nov.22 - Moradores locais carregam seus dispositivos, usam conexão com a internet e se aquecem dentro de um centro de invencibilidade depois que infraestrutura civil crítica foi atingida por ataques de mísseis russos - VALENTYN OGIRENKO/REUTERS - VALENTYN OGIRENKO/REUTERS
24.nov.22 - Moradores locais carregam seus dispositivos, usam conexão com a internet e se aquecem em centro do governo depois que infraestrutura civil crítica foi atingida por ataques de mísseis russos
Imagem: VALENTYN OGIRENKO/REUTERS