Mortes em ataque russo em Dnipro aumentam para 44

A Ucrânia informou hoje que aumentou o número de mortos em função de um ataque com míssil da Rússia na cidade de Dnipro, ocorrido no último sábado (14) e que atingiu um prédio residencial.

De acordo com os serviços de emergência do país europeu, a quantidade de óbitos subiu para 44, mas o número poderá aumentar nos próximos dias, pois 22 pessoas ainda estão desaparecidas.

As autoridades locais revelaram que um dos corpos recuperados hoje dos escombros do edifício era o de uma criança.

O bloco residencial em Dnipro foi atingido por um míssil russo X-22, segundo o Exército da Ucrânia. Até o momento, mais de nove mil toneladas de entulhos foram retirados da área e ao menos 41 carros ficaram danificados.

O ataque das forças russas causou a renúncia do conselheiro presidencial ucraniano, Oleksiy Arestovych, que apontou ter cometido um "erro de principiante".

"Escrevi uma carta de renúncia. Quero mostrar um exemplo de comportamento civilizado. Cometi um erro fundamental, que significa renúncia", escreveu Arestovych em suas redes sociais.

Embora o número de mortos no ataque em Dnipro seja o mais alto de qualquer bombardeio recente, a Ucrânia confirmou que os combates continuam na linha de frente da região.

A Rússia se defendeu dizendo que não realizou o ataque com míssil que atingiu o prédio residencial em Dnipro. A versão, contudo, é rechaçada por Kiev.

Um relatório feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou que pouco mais de sete mil civis foram mortos na Ucrânia desde o início da invasão russa. A agência, no entanto, afirma que o número real pode ser "consideravelmente maior".

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