'Não consigo mais dormir': sobrevivente relata sequelas um mês após 'ataque químico' na Síria
Abo Rabeea é uma das vítimas do ataque na Síria que acredita-se ter sido efetuado com gás sarin, no início de abril.
Ele diz que seus olhos ainda lacrimejam, sua cabeça dói e ele tem dificuldade para respirar.
"Naquele dia, fiquei tonto, não conseguia respirar e meus olhos e nariz ardiam", conta.
Rabeea ficou desorientado. Um vizinho o socorreu.
"Às vezes sonho que há alguma coisa dentro do meu peito. Algo pesado. Não tenho conseguido mais dormir."
Rabeea abandonou sua casa desde o episódio. Um de seus conhecidos é o homem que perdeu toda a família, incluindo dois filhos gêmeos de 9 meses.
O ataque deixou estimados 87 mortos e centenas de vítimas, cujos sintomas indicam se tratar de armas químicas - algo que o governo sírio nega.
As acusações de uso de gás sarin foram o estopim para o bombardeio americano à Síria no mês passado.
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