Tailândia realiza eleições para o Senado em meio a protestos
Bangcoc, 30 mar (EFE).- A Tailândia foi às urnas neste domingo para participar das eleições para o Senado em meio aos protestos que pedem há quatro meses a renúncia do governo interino da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.
A chefe do governo interino exerceu seu direito ao voto em Bangcoc, enquanto o líder da oposição, Abhisit Vejjajiva, anunciou no começo da votação que não poderia comparecer às urnas devido a uma lesão sofrida em um acidente doméstico.
Cerca de 100 mil agentes de forças de segurança foram designados para trabalhar nas 77 províncias do país, informou o jornal "Bangcoc Post".
No dia 2 de fevereiro, os manifestantes antigoverno boicotaram o voto em centenas de colégios eleitorais no pleito para o parlamento, a câmara que elege o governo.
O Tribunal Constitucional anulou na sexta-feira passada as eleições de fevereiro porque não puderam ser realizadas em 28 das 376 circunscrições onde previamente os manifestantes tinham impedido o registro de candidatos.
Liderados pelo ex-vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban, os manifestantes exigem que um conselho não eleito substitua o governo e reforme o sistema, que consideram corrupto, antes de o povo ir às urnas.
O Partido Democrata, a principal legenda opositora, também pede reformas antes de votar, por isso se negou a participar das eleições de fevereiro.
As mobilizações antigovernamentais começaram com manifestações pacíficas, mas em novembro e dezembro aconteceram os primeiros confrontos com a polícia. Também houve tiroteios e ataques com granadas contra centros de concentração dos manifestantes. Pelo menos 11 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas desde novembro no país devido a esses confrontos.
Tailândia vive uma grave crise desde o golpe militar que depôs o irmão de Yingluck, Thaksin Shinawatra, que vive no exílio em Dubai para evitar uma condenação de dois anos de prisão por corrupção que ele atribui a motivos políticos. Desde então, Bangcoc e outras partes da Tailândia foram palco de protestos de partidários e opositores do governo.
A chefe do governo interino exerceu seu direito ao voto em Bangcoc, enquanto o líder da oposição, Abhisit Vejjajiva, anunciou no começo da votação que não poderia comparecer às urnas devido a uma lesão sofrida em um acidente doméstico.
Cerca de 100 mil agentes de forças de segurança foram designados para trabalhar nas 77 províncias do país, informou o jornal "Bangcoc Post".
No dia 2 de fevereiro, os manifestantes antigoverno boicotaram o voto em centenas de colégios eleitorais no pleito para o parlamento, a câmara que elege o governo.
O Tribunal Constitucional anulou na sexta-feira passada as eleições de fevereiro porque não puderam ser realizadas em 28 das 376 circunscrições onde previamente os manifestantes tinham impedido o registro de candidatos.
Liderados pelo ex-vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban, os manifestantes exigem que um conselho não eleito substitua o governo e reforme o sistema, que consideram corrupto, antes de o povo ir às urnas.
O Partido Democrata, a principal legenda opositora, também pede reformas antes de votar, por isso se negou a participar das eleições de fevereiro.
As mobilizações antigovernamentais começaram com manifestações pacíficas, mas em novembro e dezembro aconteceram os primeiros confrontos com a polícia. Também houve tiroteios e ataques com granadas contra centros de concentração dos manifestantes. Pelo menos 11 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas desde novembro no país devido a esses confrontos.
Tailândia vive uma grave crise desde o golpe militar que depôs o irmão de Yingluck, Thaksin Shinawatra, que vive no exílio em Dubai para evitar uma condenação de dois anos de prisão por corrupção que ele atribui a motivos políticos. Desde então, Bangcoc e outras partes da Tailândia foram palco de protestos de partidários e opositores do governo.
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