Dilma cria comitê para lutar contra tortura em delegacias e prisões
Brasília, 25 jul (EFE).- A presidente Dilma Rousseff criou nesta sexta-feira um comitê para prevenir a tortura nas delegacias de Polícia, prisões, centros psiquiátricos e geriátricos do país, informaram fontes oficiais.
O comitê é um órgão colegiado integrado por 23 pessoas, 11 delas designadas pelo governo e 12 por organismos civis de direitos humanos, que se encarregará de recomendar medidas para erradicar a tortura e que depois velará pelo cumprimento desses princípios.
A presidente disse que a tortura é "um câncer que compromete toda a sociedade e destrói os laços de civilização da sociedade".
"Uma sociedade que tortura, é uma sociedade que se corrói interiormente, que se devora interiormente", afirmou Dilma na cerimônia, realizada no Palácio do Planalto.
Dilma, que foi torturada pelos organismos de repressão do Estado da última ditadura militar quando esteve presa entre 1970 e 1972 por sua militância em grupos de esquerda opostos ao regime, se emocionou durante vários momentos da cerimônia.
Além disso, ela disse que o Brasil está "preparado" para combater a tortura, lembrando que ela foi usada no país durante o período da escravidão, abolida em 1888, e "se tornou uma prática de combate político" na ditadura que se estendeu entre 1964 e 1985.
Várias organizações de direitos humanos, entre eles a Anistia Internacional, denunciaram recorrentemente às práticas abusivas e à tortura nas delegacias brasileiras e nas prisões.
O comitê é um órgão colegiado integrado por 23 pessoas, 11 delas designadas pelo governo e 12 por organismos civis de direitos humanos, que se encarregará de recomendar medidas para erradicar a tortura e que depois velará pelo cumprimento desses princípios.
A presidente disse que a tortura é "um câncer que compromete toda a sociedade e destrói os laços de civilização da sociedade".
"Uma sociedade que tortura, é uma sociedade que se corrói interiormente, que se devora interiormente", afirmou Dilma na cerimônia, realizada no Palácio do Planalto.
Dilma, que foi torturada pelos organismos de repressão do Estado da última ditadura militar quando esteve presa entre 1970 e 1972 por sua militância em grupos de esquerda opostos ao regime, se emocionou durante vários momentos da cerimônia.
Além disso, ela disse que o Brasil está "preparado" para combater a tortura, lembrando que ela foi usada no país durante o período da escravidão, abolida em 1888, e "se tornou uma prática de combate político" na ditadura que se estendeu entre 1964 e 1985.
Várias organizações de direitos humanos, entre eles a Anistia Internacional, denunciaram recorrentemente às práticas abusivas e à tortura nas delegacias brasileiras e nas prisões.
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