Candidato do partido governante ganha eleição presidencial da Tanzânia
Dar-es-Salam, 29 out (EFE).- O candidato do partido governante Chama Cha Mapinduzi (CCM), John Magufuli, venceu as eleições presidenciais da Tanzânia com 58% dos votos e será o quinto quinto presidente do país desde sua independência, informou a Comissão Eleitoral Nacional (NEC), nesta quinta-feira.
O candidato da coalizão opositora, Ukawa, Edward Lowassa, denunciou ontem irregularidades na apuração e os representantes de seu partido Chadema boicotaram a cerimônia de proclamação do vencedor.
O presidente da NEC, Damian Lubuva, declarou que os resultados são definitivos e que Mafuguli teve 8,7 milhões de votos (58,46%), e Lowassa 6,1 milhões (39,97%).
Magufuli, de 55 anos e antigo professor de matemática e química, foi ministro de Obras Públicas no governo passado e contava com o apoio do presidente, Jakaya Kikwete, e todas as pesquisas o apontavam como claro vencedor.
Logo após o anúncio, o centro de convenções Julius Nyerere de Dar-es-Salam, onde estavam reunidos os simpatizantes do governante CCM, explodiu com as cores amarelo e verde, enchendo a sala de música e aplausos.
Apesar da decepção e das denúncias de manipulação, Edward Lowassa alcançou um dos melhores resultados para a oposição desde que em 1992 as eleições multipartidárias foram reintroduzidas na Tanzânia.
A missão de observadores da União Europeia tinha assinalado esta semana que as eleições tinham sido "bem organizadas e muito disputadas", mas lamentou a "falta de esforço para que fossem transparentes".
Em seu relatório, os observadores europeus apontaram que esta falta de garantias fez com que as comissões eleitorais da Tanzânia e de Zanzibar, que possui status político especial dentro do país, não contassem com a confiança de todos os partidos.
Já a Comissão Eleitoral de Zanzibar (ZEC), que dirige a contagem de votos na região semiautônoma, decidiu ontem anular os resultados no arquipélago pelas "várias irregularidades" registradas, embora a decisão não tenha consequências na apuração nacional.
O presidente da ZEC, Salim Jecha, reconheceu que durante as votações houve muitos problemas, entre elas pessoas que votaram mais de uma vez, brigas entre fiscais eleitorais dos diferentes partidos e o vazamento de resultados não oficiais.
O candidato da coalizão opositora, Ukawa, Edward Lowassa, denunciou ontem irregularidades na apuração e os representantes de seu partido Chadema boicotaram a cerimônia de proclamação do vencedor.
O presidente da NEC, Damian Lubuva, declarou que os resultados são definitivos e que Mafuguli teve 8,7 milhões de votos (58,46%), e Lowassa 6,1 milhões (39,97%).
Magufuli, de 55 anos e antigo professor de matemática e química, foi ministro de Obras Públicas no governo passado e contava com o apoio do presidente, Jakaya Kikwete, e todas as pesquisas o apontavam como claro vencedor.
Logo após o anúncio, o centro de convenções Julius Nyerere de Dar-es-Salam, onde estavam reunidos os simpatizantes do governante CCM, explodiu com as cores amarelo e verde, enchendo a sala de música e aplausos.
Apesar da decepção e das denúncias de manipulação, Edward Lowassa alcançou um dos melhores resultados para a oposição desde que em 1992 as eleições multipartidárias foram reintroduzidas na Tanzânia.
A missão de observadores da União Europeia tinha assinalado esta semana que as eleições tinham sido "bem organizadas e muito disputadas", mas lamentou a "falta de esforço para que fossem transparentes".
Em seu relatório, os observadores europeus apontaram que esta falta de garantias fez com que as comissões eleitorais da Tanzânia e de Zanzibar, que possui status político especial dentro do país, não contassem com a confiança de todos os partidos.
Já a Comissão Eleitoral de Zanzibar (ZEC), que dirige a contagem de votos na região semiautônoma, decidiu ontem anular os resultados no arquipélago pelas "várias irregularidades" registradas, embora a decisão não tenha consequências na apuração nacional.
O presidente da ZEC, Salim Jecha, reconheceu que durante as votações houve muitos problemas, entre elas pessoas que votaram mais de uma vez, brigas entre fiscais eleitorais dos diferentes partidos e o vazamento de resultados não oficiais.
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