Mesmo convidado por Hillary, Obama não pretende ser juiz do Supremo dos EUA
Washington, 28 jan (EFE).- A Casa Branca afirmou nesta quinta-feira que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não está interessado em se tornar juiz do Supremo Tribunal no futuro, apesar de a favorita democrata para sucedê-lo na presidência, Hillary Clinton, ter declarado que consideraria nomeá-lo para o cargo.
Em um ato em Iowa nesta terça-feira, um eleitor perguntou a Hillary se, caso vencesse as eleições presidenciais de novembro, ela cogitaria nomear Obama para um dos nove assentos da Suprema Corte do país.
"Uau, que grande ideia! Ninguém nunca tinha me sugerido algo assim. Uau. Adorei!", respondeu a ex-secretária de Estado.
No entanto, perguntado a respeito, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse hoje que acredita que o presidente, que deixará o poder em menos de um ano, tem "aspirações para sua vida depois da presidência que vão além de uma indicação para o Supremo".
"Acredito que, uma vez que o presidente é um advogado (especialista em direito) constitucional, teria muitas ideias sobre como faria um trabalho assim", afirmou Earnest.
"Mas acho que suas preferências sobre como quer passar seu tempo após deixar a Casa Branca estarão em áreas que lhe possam dar a oportunidade de lidar com um leque mais amplo de temas que simplesmente os assuntos que chegam ao Supremo", acrescentou.
O próprio Obama disse em 2014 que não se via como juiz da máxima instância judicial do país, por considerar que a experiência seria "monástica demais" para ele.
"Adoro a lei, no sentido intelectual. Gosto de abordar estes problemas, lidar com os argumentos", afirmou então Obama à revista "The New Yorker".
"Mas, particularmente após ter passado seis anos, e o que no final serão oito anos, na bolha (presidencial), acredito que tenho que sair (desse âmbito) um pouco mais", ponderou.
Obama não anunciou claramente a que se dedicará quando terminar seu mandato em janeiro de 2017, mas sugeriu que quer centrar sua agenda em assuntos como a educação ou o apoio aos jovens de grupos minoritários.
Apesar de seu entusiasmo pela ideia, Hillary já deixou entrever na terça-feira que não acreditava que seria tão fácil que uma indicação de Obama como juiz do Supremo fosse aprovada no Congresso.
"É alguém brilhante, pode esgrimir argumentos e foi professor de Direito, portanto tem todas as credenciais. Mas teríamos que ter um Senado (de maioria) democrata para conseguir sua confirmação", declarou a pré-candidata.
O Supremo está composto agora por cinco juízes indicados por presidentes republicanos e outros quatro escolhidos por líderes democratas, entre eles duas magistradas nomeadas por Obama.
Segundo Hillary, o próximo presidente poderia fazer entre uma e três indicações de juízes do Supremo, dependendo de se os magistrados atuais decidem retirar-se do cargo vitalício.
Em um ato em Iowa nesta terça-feira, um eleitor perguntou a Hillary se, caso vencesse as eleições presidenciais de novembro, ela cogitaria nomear Obama para um dos nove assentos da Suprema Corte do país.
"Uau, que grande ideia! Ninguém nunca tinha me sugerido algo assim. Uau. Adorei!", respondeu a ex-secretária de Estado.
No entanto, perguntado a respeito, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse hoje que acredita que o presidente, que deixará o poder em menos de um ano, tem "aspirações para sua vida depois da presidência que vão além de uma indicação para o Supremo".
"Acredito que, uma vez que o presidente é um advogado (especialista em direito) constitucional, teria muitas ideias sobre como faria um trabalho assim", afirmou Earnest.
"Mas acho que suas preferências sobre como quer passar seu tempo após deixar a Casa Branca estarão em áreas que lhe possam dar a oportunidade de lidar com um leque mais amplo de temas que simplesmente os assuntos que chegam ao Supremo", acrescentou.
O próprio Obama disse em 2014 que não se via como juiz da máxima instância judicial do país, por considerar que a experiência seria "monástica demais" para ele.
"Adoro a lei, no sentido intelectual. Gosto de abordar estes problemas, lidar com os argumentos", afirmou então Obama à revista "The New Yorker".
"Mas, particularmente após ter passado seis anos, e o que no final serão oito anos, na bolha (presidencial), acredito que tenho que sair (desse âmbito) um pouco mais", ponderou.
Obama não anunciou claramente a que se dedicará quando terminar seu mandato em janeiro de 2017, mas sugeriu que quer centrar sua agenda em assuntos como a educação ou o apoio aos jovens de grupos minoritários.
Apesar de seu entusiasmo pela ideia, Hillary já deixou entrever na terça-feira que não acreditava que seria tão fácil que uma indicação de Obama como juiz do Supremo fosse aprovada no Congresso.
"É alguém brilhante, pode esgrimir argumentos e foi professor de Direito, portanto tem todas as credenciais. Mas teríamos que ter um Senado (de maioria) democrata para conseguir sua confirmação", declarou a pré-candidata.
O Supremo está composto agora por cinco juízes indicados por presidentes republicanos e outros quatro escolhidos por líderes democratas, entre eles duas magistradas nomeadas por Obama.
Segundo Hillary, o próximo presidente poderia fazer entre uma e três indicações de juízes do Supremo, dependendo de se os magistrados atuais decidem retirar-se do cargo vitalício.
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