Presidente do Haiti diz que não entregará poder se não houver acordo político
Porto Príncipe, 28 jan (EFE).- O presidente do Haiti, Michel Martelly, advertiu nesta quinta-feira que não entregará o poder "aos que não querem participar de eleições" e disse que, se não se alcançar um acordo antes de 7 de fevereiro, quando termina sua gestão, não deixará "que o país entre em uma situação de vazio de poder e insegurança".
No lançamento de um novo porto na capital Porto Príncipe, o presidente garantiu estar "disposto" a "sacrificar-se" pelo país.
"Não entregarei o poder aos que não querem participar da eleições. Depois de 7 de fevereiro, se não houver um acordo, não deixarei que o país entre em uma situação de vazio de poder e insegurança", ressaltou.
O Haiti deveria ter realizado no domingo passado o segundo turno das eleições presidenciais, que foi adiado dois dias antes pelo Conselho Eleitoral Provisório (CEP) devido à situação de violência no país.
O segundo turno deveria ser disputado pelo candidato governista, Jovenel Moise, e o opositor, Jude Celestin, que se negou a participar pela suposta fraude cometida no primeiro turno de 25 de outubro.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou ontem o envio ao Haiti de uma missão especial de mediação no conflito político e social do país, uma medida solicitada pelo presidente haitiano para "preservar a institucionalidade democrática".
Ao mesmo tempo, também nesta quarta-feira, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) designou uma missão de chanceleres para conhecer a situação eleitoral do Haiti a pedido do governo desse país caribenho.
No lançamento de um novo porto na capital Porto Príncipe, o presidente garantiu estar "disposto" a "sacrificar-se" pelo país.
"Não entregarei o poder aos que não querem participar da eleições. Depois de 7 de fevereiro, se não houver um acordo, não deixarei que o país entre em uma situação de vazio de poder e insegurança", ressaltou.
O Haiti deveria ter realizado no domingo passado o segundo turno das eleições presidenciais, que foi adiado dois dias antes pelo Conselho Eleitoral Provisório (CEP) devido à situação de violência no país.
O segundo turno deveria ser disputado pelo candidato governista, Jovenel Moise, e o opositor, Jude Celestin, que se negou a participar pela suposta fraude cometida no primeiro turno de 25 de outubro.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou ontem o envio ao Haiti de uma missão especial de mediação no conflito político e social do país, uma medida solicitada pelo presidente haitiano para "preservar a institucionalidade democrática".
Ao mesmo tempo, também nesta quarta-feira, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) designou uma missão de chanceleres para conhecer a situação eleitoral do Haiti a pedido do governo desse país caribenho.
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