Presidente provisório do Haiti será eleito em 14 de fevereiro
Porto Príncipe, 10 fev (EFE).- A Assembleia Nacional haitiana elegerá o presidente provisório em 14 de fevereiro, uma semana depois de Michel Martelly deixar o poder após a conclusão de seu mandato sem que tenha sido eleito seu sucessor devido à prolongada crise política do país, informaram nesta quarta-feira fontes parlamentares.
Segundo o calendário, as inscrições dos candidatos a dirigir o governo de transição estarão abertas até a tarde desta quinta-feira.
É exigido que o candidato tenha pelo menos um membro na Assembleia Nacional, que seja maior de 30 anos e que esteja em dia com o pagamento de impostos.
A inscrição de cada uma das candidaturas terá um custo de 500 mil gourdes (cerca de US$ 8,2 mil).
Antes de entregar no domingo a presidência, Martelly obteve um acordo com o parlamento para a instalação de um governo provisório, cujo titular será eleito pelos legisladores, o que é rejeitado pela oposição, que propõe que o presidente provisório seja o atual titular de a Corte Suprema de Justiça, Jules Cantave.
O acordo estabelece um governo de transição de um mandato de 120 dias que deverá organizar as eleições de 24 de abril próximo.
O presidente que vencer esse pleito deverá jurar o cargo em 14 de maio, segundo alguns dos detalhes divulgados do acordo.
O Haiti tinha previsto realizar em 24 de janeiro o segundo turno das eleições presidenciais, que foram adiadas dois dias antes pelo Conselho Eleitoral Provisório (CEP) perante a situação de violência vivida no país e que deixou pelo menos quatro mortos.
No primeiro turno das presidenciais, realizado em 25 de outubro, os candidatos que obtiveram mais votos foram o do governista Partido Haitiano Tet Kale (PHTK), Jovenel Moise, e o do opositor Liga Alternativa pelo Progresso e Emancipação Haitiana (Lapeh), Jude Celestin.
Este último rejeitou participar do segundo turno alegando "graves irregularidades" no processo.
Segundo o calendário, as inscrições dos candidatos a dirigir o governo de transição estarão abertas até a tarde desta quinta-feira.
É exigido que o candidato tenha pelo menos um membro na Assembleia Nacional, que seja maior de 30 anos e que esteja em dia com o pagamento de impostos.
A inscrição de cada uma das candidaturas terá um custo de 500 mil gourdes (cerca de US$ 8,2 mil).
Antes de entregar no domingo a presidência, Martelly obteve um acordo com o parlamento para a instalação de um governo provisório, cujo titular será eleito pelos legisladores, o que é rejeitado pela oposição, que propõe que o presidente provisório seja o atual titular de a Corte Suprema de Justiça, Jules Cantave.
O acordo estabelece um governo de transição de um mandato de 120 dias que deverá organizar as eleições de 24 de abril próximo.
O presidente que vencer esse pleito deverá jurar o cargo em 14 de maio, segundo alguns dos detalhes divulgados do acordo.
O Haiti tinha previsto realizar em 24 de janeiro o segundo turno das eleições presidenciais, que foram adiadas dois dias antes pelo Conselho Eleitoral Provisório (CEP) perante a situação de violência vivida no país e que deixou pelo menos quatro mortos.
No primeiro turno das presidenciais, realizado em 25 de outubro, os candidatos que obtiveram mais votos foram o do governista Partido Haitiano Tet Kale (PHTK), Jovenel Moise, e o do opositor Liga Alternativa pelo Progresso e Emancipação Haitiana (Lapeh), Jude Celestin.
Este último rejeitou participar do segundo turno alegando "graves irregularidades" no processo.
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