Tibetanos votam hoje para eleger líder de governo e parlamento no exílio
Nova Délhi, 20 mar (EFE).- Cerca de 90.000 tibetanos estão convocados às urnas neste domingo no mundo todo para escolher o líder do governo e o parlamento do Tibete no exílio, que tem sua sede no norte da Índia, onde se encontra refugiado o dalai lama, informou à Agência Efe a Administração Central Tibetana (CTA, na sigla em inglês).
"Temos registrados 90.000 eleitores em 60 colégios eleitorais no mundo todo, a maioria na Índia, no Nepal e no Butão, mas também na Austrália, Japão, Rússia, Reino Unido e na América", disse Tenzin Norbu, vice-secretário da Comissão Eleitoral da CTA, o governo no exílio com sede em Dharamsala.
Os pontos de votação estarão abertos entre 9h e 17h no horário local de cada país e os resultados serão divulgados a partir de segunda-feira, mas não serão oficializados antes do dia 27 de abril, segundo o vice-secretário.
Tenzin Norbu afirmou que a afluência de eleitores era numerosa após a abertura das urnas em Dharamsala, onde vive grande parte dos cerca de 128.000 tibetanos exilados pelo mundo segundo o governo no exílio, que nenhum país reconhece.
O posto de "sikyong", ou líder político, é disputado por Lobsang Sangay, que tenta a reeleição, e pelo porta-voz do parlamento, Penpa Tsering, ambos defensores do processo de diálogo com o governo chinês para conseguir uma autonomia do Tibete sem separar-se da China.
Os eleitores elegem também os 45 membros do Legislativo entre representantes do Tibete, do resto do mundo e de diferentes escolas budistas e seitas tibetanas.
Enquanto essa é a 16ª eleição para o parlamento, no caso do líder do Executivo é a quarta, a segunda desde que há cinco anos o dalai lama anunciou que cingia sua liderança apenas ao âmbito do budismo, à margem da política, o que deu maior relevância à figura do "sikyong".
Esta figura poderia adquirir ainda maior transcendência depois que o próprio dalai lama, de 80 anos, afirmou que pode ser o último a exercer este título de líder do budismo tibetano e o governo chinês advertiu que, em qualquer caso, teria a última palavra sobre a eleição de um possível sucessor.
Dos cerca de 128.000 exilados tibetanos, mais de 94.000 residem na Índia, 13.500 no Nepal, quase 2.000 no Butão e os cerca de 19.000 restantes distribuídos pelo resto do mundo, segundo dados da CTA. EFE
lar/rsd
"Temos registrados 90.000 eleitores em 60 colégios eleitorais no mundo todo, a maioria na Índia, no Nepal e no Butão, mas também na Austrália, Japão, Rússia, Reino Unido e na América", disse Tenzin Norbu, vice-secretário da Comissão Eleitoral da CTA, o governo no exílio com sede em Dharamsala.
Os pontos de votação estarão abertos entre 9h e 17h no horário local de cada país e os resultados serão divulgados a partir de segunda-feira, mas não serão oficializados antes do dia 27 de abril, segundo o vice-secretário.
Tenzin Norbu afirmou que a afluência de eleitores era numerosa após a abertura das urnas em Dharamsala, onde vive grande parte dos cerca de 128.000 tibetanos exilados pelo mundo segundo o governo no exílio, que nenhum país reconhece.
O posto de "sikyong", ou líder político, é disputado por Lobsang Sangay, que tenta a reeleição, e pelo porta-voz do parlamento, Penpa Tsering, ambos defensores do processo de diálogo com o governo chinês para conseguir uma autonomia do Tibete sem separar-se da China.
Os eleitores elegem também os 45 membros do Legislativo entre representantes do Tibete, do resto do mundo e de diferentes escolas budistas e seitas tibetanas.
Enquanto essa é a 16ª eleição para o parlamento, no caso do líder do Executivo é a quarta, a segunda desde que há cinco anos o dalai lama anunciou que cingia sua liderança apenas ao âmbito do budismo, à margem da política, o que deu maior relevância à figura do "sikyong".
Esta figura poderia adquirir ainda maior transcendência depois que o próprio dalai lama, de 80 anos, afirmou que pode ser o último a exercer este título de líder do budismo tibetano e o governo chinês advertiu que, em qualquer caso, teria a última palavra sobre a eleição de um possível sucessor.
Dos cerca de 128.000 exilados tibetanos, mais de 94.000 residem na Índia, 13.500 no Nepal, quase 2.000 no Butão e os cerca de 19.000 restantes distribuídos pelo resto do mundo, segundo dados da CTA. EFE
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