Obama admite que EUA demoraram a defender direitos humanos na Argentina
Buenos Aires, 24 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quinta-feira, em Buenos Aires, que seu país precisa examinar o próprio passado, já que às vezes demorou defender os direitos humanos, como ocorreu na Argentina.
Obama admitiu que no passado os EUA não fizeram o suficiente pela defesa dos direitos humanos em locais como a Argentina, onde apoiaram a ditadura que governou o país entre 1976 e 1983. E confirmou a retirada do sigilo de mais documentos americanos sobre o período, além de afirmar que é responsabilidade dos EUA em enfrentar o passado com honestidade e transparência.
"Uma sociedade requer coragem para enfrentar verdades incômodas, o que é essencial para avançar", disse Obama.
Em uma entrevista conjunta com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, depois de visitar o Parque da Memória, Obama elogiou a "tenacidade" dos familiares das vítimas da ditadura, que "não se renderam" na luta pela justiça para os mortos e desaparecidos.
Acompanhado de Macri, Obama fez um passeio no Parque da Memória ao lado do muro que lembra as vítimas da última ditadura argentina. Durante o percurso, ao lado do Rio da Prata, ambos os líderes depositaram flores brancas em homenagem às pessoas que perderam a vida durante o triste período da história do país.
A visita de Obama à Argentina coincide com as comemorações do 40º aniversário do último golpe militar nesta quinta-feira.
Obama admitiu que no passado os EUA não fizeram o suficiente pela defesa dos direitos humanos em locais como a Argentina, onde apoiaram a ditadura que governou o país entre 1976 e 1983. E confirmou a retirada do sigilo de mais documentos americanos sobre o período, além de afirmar que é responsabilidade dos EUA em enfrentar o passado com honestidade e transparência.
"Uma sociedade requer coragem para enfrentar verdades incômodas, o que é essencial para avançar", disse Obama.
Em uma entrevista conjunta com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, depois de visitar o Parque da Memória, Obama elogiou a "tenacidade" dos familiares das vítimas da ditadura, que "não se renderam" na luta pela justiça para os mortos e desaparecidos.
Acompanhado de Macri, Obama fez um passeio no Parque da Memória ao lado do muro que lembra as vítimas da última ditadura argentina. Durante o percurso, ao lado do Rio da Prata, ambos os líderes depositaram flores brancas em homenagem às pessoas que perderam a vida durante o triste período da história do país.
A visita de Obama à Argentina coincide com as comemorações do 40º aniversário do último golpe militar nesta quinta-feira.
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