Putin recebe Kerry para falar de processos de paz na Síria e na Ucrânia
Moscou, 24 mar (EFE).- O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu nesta quinta-feira o secretário de Estado americano, John Kerry, para falar sobre o andamento do processo de paz na Síria e o acerto do conflito na Ucrânia.
No início da reunião no Kremlin, Putin expressou sua confiança em que a visita de Kerry permita "acercar posturas" para a solução definitiva de ambos os conflitos. Em particular, ele destacou que os acordos na Síria - cessar-fogo e reatamento em Genebra das negociações entre o regime de Bashar al Assad e a oposição - foram possíveis graças à postura do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Por sua vez, Kerry ressaltou que "muitos observadores consideravam impossível o fim das hostilidades", mas que nas últimas semanas houve uma "notável redução da violência e o aumento da ajuda humanitária" no país.
"Como resultado destes esforços, a população da Síria pôde literalmente provar e sentir as possibilidades oferecidas pelo cessar-fogo", afirmou.
Kerry lembrou a recente decisão de Putin de retirar boa parte das tropas russas da Síria e ressaltou que "agora chegou a hora de começar um trabalho muito difícil vinculado ao período de transição" política na Síria. Com relação à Ucrânia, lembrou que os Estados Unidos têm "ideias concretas" para "conseguir rápidos avanços" no fim do conflito entre Kiev e os separatistas pró-Rússia, processo que está estagnado há meses.
Além disso, Kerry expressou um grande interesse em encontrar a forma "de restabelecer e reforçar as relações bilaterais entre Estados Unidos e Rússia através da demonstração de que juntos podemos solucionar problemas sérios".
Antes de chegar ao Kremlin, Kerry se reuniu durante quatro horas com seu colega russo, Sergei Lavrov. Eles conversaram, além de Síria e Ucrânia, sobre a situação da piloto ucraniana condenada ontem a 22 anos de prisão em um polêmico julgamento pelo assassinato de dois jornalistas russos.
Segundo a imprensa local, os atentados suicidas de terça-feira contra o aeroporto e o metrô de Bruxelas, que deixaram 31 mortos, também serão, inevitavelmente, foco da reunião.
Putin, que defendeu em setembro do ano passado na Organização das Nações Unidas (ONU) forma uma ampla coalizão internacional contra o terrorismo, manifestou anteontem que os atentados de Bruxelas "demonstram pela enésima vez que o terrorismo não conhece fronteiras e ameaça os povos de todo o mundo".
No início da reunião no Kremlin, Putin expressou sua confiança em que a visita de Kerry permita "acercar posturas" para a solução definitiva de ambos os conflitos. Em particular, ele destacou que os acordos na Síria - cessar-fogo e reatamento em Genebra das negociações entre o regime de Bashar al Assad e a oposição - foram possíveis graças à postura do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Por sua vez, Kerry ressaltou que "muitos observadores consideravam impossível o fim das hostilidades", mas que nas últimas semanas houve uma "notável redução da violência e o aumento da ajuda humanitária" no país.
"Como resultado destes esforços, a população da Síria pôde literalmente provar e sentir as possibilidades oferecidas pelo cessar-fogo", afirmou.
Kerry lembrou a recente decisão de Putin de retirar boa parte das tropas russas da Síria e ressaltou que "agora chegou a hora de começar um trabalho muito difícil vinculado ao período de transição" política na Síria. Com relação à Ucrânia, lembrou que os Estados Unidos têm "ideias concretas" para "conseguir rápidos avanços" no fim do conflito entre Kiev e os separatistas pró-Rússia, processo que está estagnado há meses.
Além disso, Kerry expressou um grande interesse em encontrar a forma "de restabelecer e reforçar as relações bilaterais entre Estados Unidos e Rússia através da demonstração de que juntos podemos solucionar problemas sérios".
Antes de chegar ao Kremlin, Kerry se reuniu durante quatro horas com seu colega russo, Sergei Lavrov. Eles conversaram, além de Síria e Ucrânia, sobre a situação da piloto ucraniana condenada ontem a 22 anos de prisão em um polêmico julgamento pelo assassinato de dois jornalistas russos.
Segundo a imprensa local, os atentados suicidas de terça-feira contra o aeroporto e o metrô de Bruxelas, que deixaram 31 mortos, também serão, inevitavelmente, foco da reunião.
Putin, que defendeu em setembro do ano passado na Organização das Nações Unidas (ONU) forma uma ampla coalizão internacional contra o terrorismo, manifestou anteontem que os atentados de Bruxelas "demonstram pela enésima vez que o terrorismo não conhece fronteiras e ameaça os povos de todo o mundo".
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