Kerry diz que sanções à Rússia terão fim se acordos de Minsk forem cumpridos
Moscou, 25 mar (EFE).- O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou nesta sexta-feira que as sanções impostas à Rússia só serão suspensas quando os acordos de Minsk para solucionar o conflito do leste da Ucrânia forem plenamente cumpridos.
Em entrevista à emissora russa "Rossiya 24", o chefe da diplomacia americana, que se reuniu ontem com o presidente Vladimir Putin, disse que as autoridades ucranianas "fizeram muito" para cumprir os acordos, enquanto os separatistas "praticamente não cessaram as hostilidades".
"Continuam atirando, inclusive com artilharia pesada. Não permitem que observadores da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) cheguem à fronteira (russo-ucraniana). Não libertam os reféns. Há uma lista de coisas que os separatistas devem fazer, e consideramos que a Rússia é capaz de influenciar para que eles cumpram com isso", disse o secretário de Estado americano.
Kerry reiterou que os Estados Unidos continuam ajudando o governo de Kiev no cumprimento dos acordos de Minsk, que tentam pôr fim a um conflito que já dura quase dois anos e que, segundo a ONU, provocou a morte de 9 mil pessoas, entre civis e militares.
"É preciso que a Rússia continue persuadindo os separatistas a cumprirem os acordos. Considero que, se ambas as partes fizerem seu trabalho, veremos o fim do conflito", destacou Kerry.
Sobre a Síria, o secretário de Estado dos EUA afirmou que os fatos ocorridos no país também representam "um perigo para a Rússia". "Chechenos combatem na Síria. São milhares. Compartilhamos a preocupação do presidente Putin pelo eventual retorno desses terroristas ao país. É algo que ninguém quer. Também não queremos que eles vão a Bruxelas, Paris ou outros lugares para matar pessoas", destacou.
Para Kerry, Estados Unidos e Rússia podem fazer uma "importante contribuição conjunta à história" na luta contra o terrorismo, assim como já ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial.
Perguntado sobre a corrida presidencial americana, o secretário de Estado disse que Hillary Clinton e Donald Trump são atualmente os favoritos, mas brincou que a política é "imprevisível".
"Independentemente de quem for o presidente, temos valores e princípios de política externa que se mantêm com qualquer administração", ressaltou Kerry.
Em entrevista à emissora russa "Rossiya 24", o chefe da diplomacia americana, que se reuniu ontem com o presidente Vladimir Putin, disse que as autoridades ucranianas "fizeram muito" para cumprir os acordos, enquanto os separatistas "praticamente não cessaram as hostilidades".
"Continuam atirando, inclusive com artilharia pesada. Não permitem que observadores da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) cheguem à fronteira (russo-ucraniana). Não libertam os reféns. Há uma lista de coisas que os separatistas devem fazer, e consideramos que a Rússia é capaz de influenciar para que eles cumpram com isso", disse o secretário de Estado americano.
Kerry reiterou que os Estados Unidos continuam ajudando o governo de Kiev no cumprimento dos acordos de Minsk, que tentam pôr fim a um conflito que já dura quase dois anos e que, segundo a ONU, provocou a morte de 9 mil pessoas, entre civis e militares.
"É preciso que a Rússia continue persuadindo os separatistas a cumprirem os acordos. Considero que, se ambas as partes fizerem seu trabalho, veremos o fim do conflito", destacou Kerry.
Sobre a Síria, o secretário de Estado dos EUA afirmou que os fatos ocorridos no país também representam "um perigo para a Rússia". "Chechenos combatem na Síria. São milhares. Compartilhamos a preocupação do presidente Putin pelo eventual retorno desses terroristas ao país. É algo que ninguém quer. Também não queremos que eles vão a Bruxelas, Paris ou outros lugares para matar pessoas", destacou.
Para Kerry, Estados Unidos e Rússia podem fazer uma "importante contribuição conjunta à história" na luta contra o terrorismo, assim como já ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial.
Perguntado sobre a corrida presidencial americana, o secretário de Estado disse que Hillary Clinton e Donald Trump são atualmente os favoritos, mas brincou que a política é "imprevisível".
"Independentemente de quem for o presidente, temos valores e princípios de política externa que se mantêm com qualquer administração", ressaltou Kerry.
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