Bernie Sanders vence votação democrata no Alasca
Washington, 26 mar (EFE).- O senador Bernie Sanders venceu neste sábado o caucus (assembleia popular) do Alasca do Partido Democrata, superando sua única concorrente na disputa pela candidatura da legenda à presidência dos Estados Unidos, a ex-secretária de Estado e ex-primeira-dama Hillary Clinton, segundo as projeções dos principais jornais e redes de TV americanas.
Sanders tinha 79% dos 38% dos votos apurados, contra 21% de Hillary, e com isso deve conseguir a grande maioria dos 16 delegados em disputa no estado e que vão participar da convenção que definirá, em julho, quem será o candidato do partido.
Além da disputa no Alasca, os democratas também realizam hoje assembleias populares no estado de Washington e no Havaí, dentro do processo de eleições primárias nacionais para a escolha do concorrente à presidência.
Washington, que tem 101 delegados em jogo, e Alasca, com 16, realizam prévias na forma de caucus - fórmula de disputa pela qual Sanders obteve bons resultados contra Hillary.
Os dois estados também têm porcentagens relativamente baixas de eleitores afro-americanos e hispânicos, grupos que favoreceram a ex-primeira-dama até aqui na corrida presidencial.
No Havaí, os pré-candidatos democratas disputam hoje 25 delegados com base em uma "pesquisa de preferência presidencial", um sistema híbrido entre o caucus (os eleitores mostram suas preferências em reunião programada) e a primária tradicional (já que votam secretamente).
Sanders derrotou Hillary nas prévias de Idaho e Utah na terça-feira passada, mas a esposa do ex-presidente Bill Clinton terá a oportunidade de recuperar força em 19 de abril, quando serão realizadas primárias no estado pelo qual ela foi senadora, Nova York.
Até agora, a ex-primeira-dama soma o apoio de 1.223 delegados obtido em voto popular e o de 469 "superdelegados", membros do partido que são pré-designados e também votam na convenção nacional de julho, mas sem estarem atrelados aos resultados das primárias. Já Sanders conta com 929 delegados por voto popular e 29 "superdelegados". EFE
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