Lula diz ver "com certa tristeza" eventual saída do PMDB do governo
São Paulo, 28 mar (EFE).- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou nesta segunda-feira sua "tristeza" perante uma eventual ruptura do PMDB com o governo da presidente Dilma Rousseff.
"Vejo com certa tristeza que o PMDB abandone ou se afaste do governo, mas seus ministros não sairão do governo e Dilma também não quer que eles saiam", declarou Lula em entrevista coletiva concedida a veículos de comunicação internacionais em São Paulo.
O PMDB conta com sete pastas no gabinete da governante, além de cargos estratégicos em empresas estatais.
No entanto, o partido liderado pelo vice-presidente Michel Temer, e ao qual também pertencem os titulares da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, decidirá nesta terça-feira se continua ou não na base do governo.
"Vai acontecer o mesmo que em 2003: o governo construirá uma base parlamentar com o PMDB e teremos uma espécie de coalizão sem que a direção (do partido) esteja de acordo. Não sei se isso é possível, mas acredito que sim", acrescentou Lula.
Apesar de respeitar a decisão e a autonomia interna do PMDB, Lula afirmou que a legenda deve deixar "explícitos" os motivos de sua saída do governo, caso ela se concretize.
"É pela política econômica? Então têm que dizer isso. Se é por coisas específicas, há partes nas quais podemos chegar a um acordo. Sei que ninguém gosta de apoiar um governo quando não está bem na opinião pública", comentou Lula.
"Para alguns é melhor fortalecer o governo. Essa é a obrigação do PT. O PMDB não é um partido único e tem vários pensamentos. Vou conversar com muitas pessoas, inclusive com Temer, para saber qual é a razão", ressaltou o ex-presidente.
"Vejo com certa tristeza que o PMDB abandone ou se afaste do governo, mas seus ministros não sairão do governo e Dilma também não quer que eles saiam", declarou Lula em entrevista coletiva concedida a veículos de comunicação internacionais em São Paulo.
O PMDB conta com sete pastas no gabinete da governante, além de cargos estratégicos em empresas estatais.
No entanto, o partido liderado pelo vice-presidente Michel Temer, e ao qual também pertencem os titulares da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, decidirá nesta terça-feira se continua ou não na base do governo.
"Vai acontecer o mesmo que em 2003: o governo construirá uma base parlamentar com o PMDB e teremos uma espécie de coalizão sem que a direção (do partido) esteja de acordo. Não sei se isso é possível, mas acredito que sim", acrescentou Lula.
Apesar de respeitar a decisão e a autonomia interna do PMDB, Lula afirmou que a legenda deve deixar "explícitos" os motivos de sua saída do governo, caso ela se concretize.
"É pela política econômica? Então têm que dizer isso. Se é por coisas específicas, há partes nas quais podemos chegar a um acordo. Sei que ninguém gosta de apoiar um governo quando não está bem na opinião pública", comentou Lula.
"Para alguns é melhor fortalecer o governo. Essa é a obrigação do PT. O PMDB não é um partido único e tem vários pensamentos. Vou conversar com muitas pessoas, inclusive com Temer, para saber qual é a razão", ressaltou o ex-presidente.
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