Rússia diz que não há prova que mísseis do Irã possam carregar arma nuclear
Moscou, 30 mar (EFE).- A Rússia afirmou nesta quarta-feira que não há provas de que os mísseis balísticos testados pelo Irã sejam capazes de carregar armas nucleares e, portanto, o desenvolvimento deste tipo de armamento não constitui uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
"Os iranianos garantes que os mísseis testados são incapazes de transportar armas nucleares e até agora ninguém apresentou provas que mostrem o contrário", disse à agência "Interfax" o diretor do Departamento para Controle de Armamentos do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Ulianov.
"Não podemos falar de violações porque elas não existem", destacou o diplomata russo sobre a resolução 2231 adotada no ano passado pelo Conselho de Segurança, que exige que o Irã não desenvolva mísseis capazes de transportar ogivas atômicas.
Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha pediram ontem à ONU uma "resposta apropriada" aos novos testes com mísseis balísticos realizados pelo Irã. Na opinião dos quatro países, essa atitude constitui um "desafio" à resolução do Conselho de Segurança.
A resolução 2231 respaldou o acordo nuclear negociado entre os quatro países - mais a China - e o Irã, pacto que pôs fim a maior parte das sanções contra a República Islâmica.
Na última quinta-feira, os EUA anunciaram a imposição de sanções econômicas contra duas entidades iranianas por apoiar o programa de mísseis balísticos de Teerã. A reação não demorou.
"Responderemos às recentes medidas dos EUA contra nosso programa de mísseis aumentando ainda mais nossas forças de mísseis. Não temos limitações de nenhum tipo para isso, já que esse programa não tem nada a ver com armas nucleares", declarou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif.
"Os iranianos garantes que os mísseis testados são incapazes de transportar armas nucleares e até agora ninguém apresentou provas que mostrem o contrário", disse à agência "Interfax" o diretor do Departamento para Controle de Armamentos do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Ulianov.
"Não podemos falar de violações porque elas não existem", destacou o diplomata russo sobre a resolução 2231 adotada no ano passado pelo Conselho de Segurança, que exige que o Irã não desenvolva mísseis capazes de transportar ogivas atômicas.
Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha pediram ontem à ONU uma "resposta apropriada" aos novos testes com mísseis balísticos realizados pelo Irã. Na opinião dos quatro países, essa atitude constitui um "desafio" à resolução do Conselho de Segurança.
A resolução 2231 respaldou o acordo nuclear negociado entre os quatro países - mais a China - e o Irã, pacto que pôs fim a maior parte das sanções contra a República Islâmica.
Na última quinta-feira, os EUA anunciaram a imposição de sanções econômicas contra duas entidades iranianas por apoiar o programa de mísseis balísticos de Teerã. A reação não demorou.
"Responderemos às recentes medidas dos EUA contra nosso programa de mísseis aumentando ainda mais nossas forças de mísseis. Não temos limitações de nenhum tipo para isso, já que esse programa não tem nada a ver com armas nucleares", declarou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif.
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