Clérigo xiita pede que seus seguidores encerrem protestos por novo governo
Bagdá, 31 mar (EFE).- O importante clérigo xiita iraquiano Moqtada al-Sadr pediu nesta quinta-feira que seus seguidores ponham fim ao acampamento que mantêm nas imediações da Zona Verde de Bagdá, depois que o primeiro-ministro, Haidar Al-Abadi, entregou hoje ao parlamento uma lista com sua proposta para o novo governo.
Além disso, Sadr qualificou de "valente" o passo de Al Abadi, mas advertiu que se não completar a formação do novo Executivo solicitará uma moção de censura na câmara.
Sadr ameaçou suspender a participação do bloco político Tayar al Ahrar, que depende de sua corrente xiita, e pedir a todas as forças políticas que solicitem a renúncia de seus ministros.
Desde uma tenda de campanha desdobrada no acampamento de protesto, o clérigo acrescentou que se as reformas não forem completadas, o "Iraque estará em perigo".
Sadr pediu a seus seguidores que se retirem de forma tranquila e sem provocar as forças de segurança, e acrescentou que qualquer agressão contra os manifestantes será uma ataque contra sua pessoa.
Também solicitou a seus fiéis continuar com os protestos em suas respectivas províncias a cada sexta-feira depois da oração muçulmana do meio-dia.
Além disso, Sadr chamou os blocos políticos "a assumir sua responsabilidade e a se afastar das discórdias para completar o projeto nacional da reforma" do Executivo.
Hoje, Al Abadi entregou ao presidente do parlamento, Salim al Jabouri, a lista dos candidatos às pastas de seu novo governo, que será submetida a votação em um prazo de entre uma semana e dez dias.
Na terça-feira passada, o parlamento iraquiano outorgou a Al Abadi um prazo de três dias para que apresentasse o novo gabinete ministerial no marco do atual processo de reformas.
Dois dias antes, Sadr anunciou sua participação no acampamento de protesto que foi iniciado por seus seguidores no dia 18 às portas da Zona Verde de Bagdá para exigir ao governo reformas políticas.
Na sexta-feira passada, Sadr deu um prazo de 24 horas para que Al Abadi anunciasse reformas "satisfatórias e lógicas" e um governo de tecnocratas, pois, caso contrário, anunciou que tomaria "outras medidas" e não se limitaria a se manifestar diante da Zona Verde.
Sadr ameaçou convocar protestos populares contra cada deputado que rejeite aprovar as propostas reformistas do primeiro-ministro.
No último dia 9, devido a uma grande pressão popular liderada por al-Sadr, Al Abadi anunciou uma renovação de seu Gabinete e se comprometeu a realizar reformas políticas e econômicas, mas advertiu que estas mudanças não são fáceis e requerem tempo.
Além disso, Sadr qualificou de "valente" o passo de Al Abadi, mas advertiu que se não completar a formação do novo Executivo solicitará uma moção de censura na câmara.
Sadr ameaçou suspender a participação do bloco político Tayar al Ahrar, que depende de sua corrente xiita, e pedir a todas as forças políticas que solicitem a renúncia de seus ministros.
Desde uma tenda de campanha desdobrada no acampamento de protesto, o clérigo acrescentou que se as reformas não forem completadas, o "Iraque estará em perigo".
Sadr pediu a seus seguidores que se retirem de forma tranquila e sem provocar as forças de segurança, e acrescentou que qualquer agressão contra os manifestantes será uma ataque contra sua pessoa.
Também solicitou a seus fiéis continuar com os protestos em suas respectivas províncias a cada sexta-feira depois da oração muçulmana do meio-dia.
Além disso, Sadr chamou os blocos políticos "a assumir sua responsabilidade e a se afastar das discórdias para completar o projeto nacional da reforma" do Executivo.
Hoje, Al Abadi entregou ao presidente do parlamento, Salim al Jabouri, a lista dos candidatos às pastas de seu novo governo, que será submetida a votação em um prazo de entre uma semana e dez dias.
Na terça-feira passada, o parlamento iraquiano outorgou a Al Abadi um prazo de três dias para que apresentasse o novo gabinete ministerial no marco do atual processo de reformas.
Dois dias antes, Sadr anunciou sua participação no acampamento de protesto que foi iniciado por seus seguidores no dia 18 às portas da Zona Verde de Bagdá para exigir ao governo reformas políticas.
Na sexta-feira passada, Sadr deu um prazo de 24 horas para que Al Abadi anunciasse reformas "satisfatórias e lógicas" e um governo de tecnocratas, pois, caso contrário, anunciou que tomaria "outras medidas" e não se limitaria a se manifestar diante da Zona Verde.
Sadr ameaçou convocar protestos populares contra cada deputado que rejeite aprovar as propostas reformistas do primeiro-ministro.
No último dia 9, devido a uma grande pressão popular liderada por al-Sadr, Al Abadi anunciou uma renovação de seu Gabinete e se comprometeu a realizar reformas políticas e econômicas, mas advertiu que estas mudanças não são fáceis e requerem tempo.
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