Erdogan reivindica "liberdade de expressão" ao ser acusado de insultos
Istambul, 25 abr (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, se baseou na "liberdade de expressão" ao ser acusado na Justiça por injúrias, em uma espécie de inversão das já frequentes reivindicações do chefe de Estado contra seus críticos, informa nesta segunda-feira o jornal "Cumhuriyet".
O juiz emérito Baskin Oran interpôs a denúncia contra o presidente porque este havia "insultado", em sua opinião, aos acadêmicos signatários de um manifesto contra o discurso do Exército no sudeste do país, onde acontecem os combates com a guerrilha curda.
Erdogan qualificou os signatários, entre eles Oran, de "vilões cruéis, tenebrosos, ignorantes, asquerosos, traidores à pátria, imorais e almas sujas".
Oran pede 10 mil liras (quase R$ 12.500) em compensação moral. Desde que assumiu o poder em agosto de 2014, o presidente abriu 1.845 juízos por "injúrias ao chefe de Estado" contra jornalistas, humoristas, deputados e outros cidadãos.
O juiz emérito Baskin Oran interpôs a denúncia contra o presidente porque este havia "insultado", em sua opinião, aos acadêmicos signatários de um manifesto contra o discurso do Exército no sudeste do país, onde acontecem os combates com a guerrilha curda.
Erdogan qualificou os signatários, entre eles Oran, de "vilões cruéis, tenebrosos, ignorantes, asquerosos, traidores à pátria, imorais e almas sujas".
Oran pede 10 mil liras (quase R$ 12.500) em compensação moral. Desde que assumiu o poder em agosto de 2014, o presidente abriu 1.845 juízos por "injúrias ao chefe de Estado" contra jornalistas, humoristas, deputados e outros cidadãos.
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