Alemanha e França vão propor UE "flexível" após "brexit", diz jornal
Berlim, 24 jun (EFE).- Os ministros das Relações Exteriores da França e da Alemanha, Jean-Marc Ayrault e Frank-Walter Steinmeier, apresentarão amanhã a seus colegas de Itália, Holanda, Luxemburgo e Bélgica um plano que procura criar uma "União flexível" após o "brexit" vencer no Reino Unido, revelou nesta sexta-feira o jornal alemão "Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung".
Os dois ministros vão aproveitar a reunião de amanhã em Berlim com seus colegas dos demais países fundadores da União Europeia (UE) para debater um documento pactuado. Este texto admite que alguns Estados-membros se mostram reticentes a continuar na integração total e que a UE deve permitir uma maior liberdade para escolher os âmbitos nos quais desejam estreitar a cooperação com seus membros comunitários.
O jornal informou ainda que os governos em Berlim e Paris já querem começar a esboçar o futuro do bloco e a reforçar a UE após a decisão tomada pelos britânicos ontem de sair da União Europeia.
"A Europa precisa agora de orientação. Aí França e Alemanha têm uma responsabilidade especial", disse Steinmeier à publicação, que acrescentou que é uma "obrigação comum" para ambos os países trabalhar para que não se produza outra saída da UE.
A reunião dos seis ministros provocou receios e o presidente da Estônia, Toomas Hendrik Ilves, advertiu através do Twitter que, se a união dos 27 membros é a prioridade agora, a reunião de "seis fundadores" não transmite exatamente essa mensagem.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão, Sawsan Chebli, garantiu que este encontro não é um "formato exclusivo" e o porta-voz do Executivo, Steffen Seibert, destacou que a reunião principal é a do Conselho Europeu da próxima semana e que, enquanto isso, estão sendo feitos vários contatos.
Os dois ministros vão aproveitar a reunião de amanhã em Berlim com seus colegas dos demais países fundadores da União Europeia (UE) para debater um documento pactuado. Este texto admite que alguns Estados-membros se mostram reticentes a continuar na integração total e que a UE deve permitir uma maior liberdade para escolher os âmbitos nos quais desejam estreitar a cooperação com seus membros comunitários.
O jornal informou ainda que os governos em Berlim e Paris já querem começar a esboçar o futuro do bloco e a reforçar a UE após a decisão tomada pelos britânicos ontem de sair da União Europeia.
"A Europa precisa agora de orientação. Aí França e Alemanha têm uma responsabilidade especial", disse Steinmeier à publicação, que acrescentou que é uma "obrigação comum" para ambos os países trabalhar para que não se produza outra saída da UE.
A reunião dos seis ministros provocou receios e o presidente da Estônia, Toomas Hendrik Ilves, advertiu através do Twitter que, se a união dos 27 membros é a prioridade agora, a reunião de "seis fundadores" não transmite exatamente essa mensagem.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão, Sawsan Chebli, garantiu que este encontro não é um "formato exclusivo" e o porta-voz do Executivo, Steffen Seibert, destacou que a reunião principal é a do Conselho Europeu da próxima semana e que, enquanto isso, estão sendo feitos vários contatos.
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