Alemanha quer mostrar que UE é "necessária e está operacional" após "Brexit"
Berlim, 25 jun (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, afirmou neste sábado que os governos europeus devem mostrar agora a seus cidadãos que a União Europeia (UE) é "necessária" e que está "operacional" após o "Brexit", por isso é preciso apresentar "resultados concretos".
Steinmeier fez essas declarações em um pronunciamento para os veículos de imprensa após sua reunião com os demais titulares de Relações Exteriores dos países fundadores da UE: França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Itália.
Os temas sobre os quais é preciso prestar contas são a crise dos refugiados, o alto desemprego e o baixo crescimento no sul da Europa, além das questões de segurança devido à ameaça do terrorismo jihadista, destacou o ministro alemão.
Já o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, assegurou que os europeus querem "ver uma perspectiva de futuro", enquanto seu colega francês, Jean-Marc Ayrault, pediu um resgate do "espírito dos pais fundadores" e dos valores que inspiraram o projeto europeu em um primeiro momento, após a Segunda Guerra Mundial.
"Temos que avançar", afirmou por sua vez o ministro das Relações Exteriores da Holanda, Bert Koenders, que apostou por uma "união efetiva" e por certa "flexibilidade" dentro do a UE.
Sobre este último ponto se aprofundou o titular belga, Didier Reynders, ao explicar que "não é uma novidade" que certos grupos de países dentro da UE avancem em velocidades distintas, como fica evidente na zona do euro e no espaço Schengen, e considerou que este é o caminho para o futuro do bloco.
Nesse sentido, o ministro belga defendeu estreitar a cooperação "em alguns campos com menos países-membros".
Reynders e Koenders coincidiram com Steinmeier em destacar que os desafios-chave que a UE enfrenta agora são a crise dos refugiados, a geração de emprego e a luta contra o terrorismo jihadista.
Steinmeier fez essas declarações em um pronunciamento para os veículos de imprensa após sua reunião com os demais titulares de Relações Exteriores dos países fundadores da UE: França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Itália.
Os temas sobre os quais é preciso prestar contas são a crise dos refugiados, o alto desemprego e o baixo crescimento no sul da Europa, além das questões de segurança devido à ameaça do terrorismo jihadista, destacou o ministro alemão.
Já o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, assegurou que os europeus querem "ver uma perspectiva de futuro", enquanto seu colega francês, Jean-Marc Ayrault, pediu um resgate do "espírito dos pais fundadores" e dos valores que inspiraram o projeto europeu em um primeiro momento, após a Segunda Guerra Mundial.
"Temos que avançar", afirmou por sua vez o ministro das Relações Exteriores da Holanda, Bert Koenders, que apostou por uma "união efetiva" e por certa "flexibilidade" dentro do a UE.
Sobre este último ponto se aprofundou o titular belga, Didier Reynders, ao explicar que "não é uma novidade" que certos grupos de países dentro da UE avancem em velocidades distintas, como fica evidente na zona do euro e no espaço Schengen, e considerou que este é o caminho para o futuro do bloco.
Nesse sentido, o ministro belga defendeu estreitar a cooperação "em alguns campos com menos países-membros".
Reynders e Koenders coincidiram com Steinmeier em destacar que os desafios-chave que a UE enfrenta agora são a crise dos refugiados, a geração de emprego e a luta contra o terrorismo jihadista.
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