Netanyahu diz que pacto com a Turquia reforçará estabilidade no Oriente Médio
Jerusalém, 27 jun (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o acordo para o reatamento das relações entre seu país e a Turquia servirá para reforçar a estabilidade no Oriente Médio, mas indicou que dará sequência ao bloqueio imposto à Faixa da Gaza, apesar de ter aceitado a entrada de ajuda humanitária.
Em entrevista coletiva realizada em Roma e transmitida pelas emissoras israelenses, Netanyahu confirmou o anúncio feito em Ancara minutos antes pelo primeiro-ministro da Turquia, Binali Yildirim, sobre reatamento das relações bilaterais.
O pacto sela a reconciliação entre os dois países após seis anos de tensões, causadas pelo ataque de soldados israelenses a uma pequena frota internacional quando se dirigia a Gaza para desafiar o bloqueio e que terminou com a morte de dez ativistas turcos.
Netanyahu disse que o acordo era importante tanto para as necessidades econômicas "atuais e futuras" de seu país. Além disso, destacou que o pacto ajudará a estabilizar uma região tensa.
"É parte de uma estratégia clara para tentar estabilizar os focos de tensão dentro de um Oriente Médio volátil", disse Netanyahu, que descreveu Israel e Turquia como "duas grandes potências regionais".
O primeiro-ministro de Israel ressaltou que vários outros países vizinhos cooperam neste assunto. Além das nações árabes, citou Chipre, Grécia e Rússia, e "nosso grande aliado, os Estados Unidos".
Netanyahu revelou que tinha conversado nas últimas horas sobre o acordo tanto com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, como com o vice-presidente americano, Joe Biden. Além disso, também abordou o assunto com o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, que o recebeu hoje em cerimônia oficial em Roma.
"Todos deram boas-vindas ao acordo e acham que ele reforçará Israel e sua posição na região, e que será fundamentado na base das relações entre os dois países", afirmou Netanyahu aos jornalistas.
Apesar de o primeiro-ministro da Turquia ter indicado que o bloqueio a Gaza seria "amplamente suspenso", Netanyahu disse que a medida segue de pé. Ele, no entanto, disse que permitirá a entrada de ajuda humanitária na região. "Isso é de nosso interesse", frisou.
O primeiro-ministro de Israel explicou que o pacto bloqueará a atividade militar do movimento islamita palestino, assim como seu financiamento pela Turquia.
Em entrevista coletiva realizada em Roma e transmitida pelas emissoras israelenses, Netanyahu confirmou o anúncio feito em Ancara minutos antes pelo primeiro-ministro da Turquia, Binali Yildirim, sobre reatamento das relações bilaterais.
O pacto sela a reconciliação entre os dois países após seis anos de tensões, causadas pelo ataque de soldados israelenses a uma pequena frota internacional quando se dirigia a Gaza para desafiar o bloqueio e que terminou com a morte de dez ativistas turcos.
Netanyahu disse que o acordo era importante tanto para as necessidades econômicas "atuais e futuras" de seu país. Além disso, destacou que o pacto ajudará a estabilizar uma região tensa.
"É parte de uma estratégia clara para tentar estabilizar os focos de tensão dentro de um Oriente Médio volátil", disse Netanyahu, que descreveu Israel e Turquia como "duas grandes potências regionais".
O primeiro-ministro de Israel ressaltou que vários outros países vizinhos cooperam neste assunto. Além das nações árabes, citou Chipre, Grécia e Rússia, e "nosso grande aliado, os Estados Unidos".
Netanyahu revelou que tinha conversado nas últimas horas sobre o acordo tanto com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, como com o vice-presidente americano, Joe Biden. Além disso, também abordou o assunto com o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, que o recebeu hoje em cerimônia oficial em Roma.
"Todos deram boas-vindas ao acordo e acham que ele reforçará Israel e sua posição na região, e que será fundamentado na base das relações entre os dois países", afirmou Netanyahu aos jornalistas.
Apesar de o primeiro-ministro da Turquia ter indicado que o bloqueio a Gaza seria "amplamente suspenso", Netanyahu disse que a medida segue de pé. Ele, no entanto, disse que permitirá a entrada de ajuda humanitária na região. "Isso é de nosso interesse", frisou.
O primeiro-ministro de Israel explicou que o pacto bloqueará a atividade militar do movimento islamita palestino, assim como seu financiamento pela Turquia.
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