Obama diz que houve "um pouco de histeria" após "Brexit"
Washington, 28 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira que houve "um pouco de histeria" após o referendo no qual foi decidida a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), que ficou conhecida como "Brexit".
"Não exageraria. Houve um pouco de histeria após o voto do 'Brexit', como se de algum modo a Otan tivesse acabado, a aliança transatlântica estivesse se dissolvendo e todos os países tenham se recolhido às suas fronteiras. Isso não está acontecendo", afirmou Obama em entrevista à rádio pública americana "NPR".
Obama argumentou que "a melhor maneira de pensar sobre o ocorrido é que se apertou um botão de pausa no projeto de uma integração europeia completa".
É a segunda vez que Obama comentou sobre a saída do Reino Unido do bloco europeu. Na sexta-feira, ele afirmou que a decisão dos britânicos reflete "as atuais mudanças e desafios trazidos pela globalização".
Na entrevista de hoje, o presidente, que deixará a Casa Branca no início de 2017, afirmou que "é um momento para que a Europa diga: 'Peguemos um fôlego e vejamos como podemos manter algo de nossas identidades nacionais, como preservamos os benefícios da integração e como administraremos algumas das frustrações que nossos eleitores estão sentindo".
"Não acredito que haverá mudanças catastróficas como consequência" da vitória do "Brexit", acrescentou.
Sobre os paralelismos entre o populismo que alimentou a campanha a favor da saída britânica do bloco europeu com a abordagem do virtual candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, que mostrou sua alegria em relação à vitória do "Brexit", Obama manteve distância.
"Trump encarna as elites globais e se aproveitou totalmente disso durante toda sua vida. Portanto ele é dificilmente um porta-voz - um porta-voz legítimo - de um auge populista entre a classe trabalhadora em qualquer dos lados do Atlântico", declarou.
"Não exageraria. Houve um pouco de histeria após o voto do 'Brexit', como se de algum modo a Otan tivesse acabado, a aliança transatlântica estivesse se dissolvendo e todos os países tenham se recolhido às suas fronteiras. Isso não está acontecendo", afirmou Obama em entrevista à rádio pública americana "NPR".
Obama argumentou que "a melhor maneira de pensar sobre o ocorrido é que se apertou um botão de pausa no projeto de uma integração europeia completa".
É a segunda vez que Obama comentou sobre a saída do Reino Unido do bloco europeu. Na sexta-feira, ele afirmou que a decisão dos britânicos reflete "as atuais mudanças e desafios trazidos pela globalização".
Na entrevista de hoje, o presidente, que deixará a Casa Branca no início de 2017, afirmou que "é um momento para que a Europa diga: 'Peguemos um fôlego e vejamos como podemos manter algo de nossas identidades nacionais, como preservamos os benefícios da integração e como administraremos algumas das frustrações que nossos eleitores estão sentindo".
"Não acredito que haverá mudanças catastróficas como consequência" da vitória do "Brexit", acrescentou.
Sobre os paralelismos entre o populismo que alimentou a campanha a favor da saída britânica do bloco europeu com a abordagem do virtual candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, que mostrou sua alegria em relação à vitória do "Brexit", Obama manteve distância.
"Trump encarna as elites globais e se aproveitou totalmente disso durante toda sua vida. Portanto ele é dificilmente um porta-voz - um porta-voz legítimo - de um auge populista entre a classe trabalhadora em qualquer dos lados do Atlântico", declarou.
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