Hollande diz que Reino Unido deverá contribuir para acessar mercado único
Bruxelas, 29 jun (EFE).- O presidente da França, François Hollande, destacou nesta quarta-feira que se o Reino Unido quiser manter seu acesso ao mercado único comunitário uma vez que esteja fora da União Europeia (UE), deverá cumprir com "regras e obrigações", principalmente a de fazer sua correspondente contribuição financeira.
"Se o Reino Unido quiser acessar o mercado único será preciso aceitar todas as regras com todas as obrigações, especialmente uma que é contribuir financeiramente ao funcionamento do mercado interno e a suas regras de organização", indicou Hollande em entrevista coletiva ao término de uma reunião informal dos 27 líderes da UE, pela primeira vez sem o Reino Unido.
Hollande exemplificou sua fala com o caso da Noruega, que "paga certa soma por acessar", mas considerou que o Reino Unido deveria pagar um valor mais alto.
"Se o Reino Unido quiser ter acesso, como a Noruega, ao mercado único, o que era privilégio de ser membro da UE, a maior vantagem que podia buscar na União, deve respeitar o que chamamos de quatro liberdades: de circulação de bens, de serviços, de capitais e de pessoas", disse líder francês.
O presidente considerou "indispensável" deixar tudo claro "para evitar dúvidas no período entre hoje e a notificação em setembro por parte do governo britânico de sua saída", assim como "especulações no período de negociação de um máximo de dois anos".
Para o futuro da relação entre a UE e o Reino Unido como país separado listou três relações possíveis, a primeira delas que não busque acessar o mercado único europeu e mantenha somente relações comerciais através de acordos como o Canadá e os Estados Unidos. A segunda, que queira "compartilhar inteiramente as regras do mercado único e não ser membro da UE, mas com todas as consequências, normas e contribuições da União", disse. A terceira, "participaria dos âmbitos que lhe interessassem, mas não em outros, através de certas regras que deveriam ser adotadas".
"Cabe ao Reino Unido dizer o que quer", concluiu.
O presidente francês pediu "união dos 27" para responder aos desafios que a saída do Reino Unido representa e confiou que na cúpula informal marcada para setembro a Eslováquia será possível "tomar novas orientações". Em todo caso, a "França conservará relações próximas com o Reino Unido", levando em conta "a história que nos une". Ele lembrou o túnel que liga os dois Estados através do Canal da Mancha, planos universitários comuns e a cooperação em energia, defesa e imigração.
"Se o Reino Unido quiser acessar o mercado único será preciso aceitar todas as regras com todas as obrigações, especialmente uma que é contribuir financeiramente ao funcionamento do mercado interno e a suas regras de organização", indicou Hollande em entrevista coletiva ao término de uma reunião informal dos 27 líderes da UE, pela primeira vez sem o Reino Unido.
Hollande exemplificou sua fala com o caso da Noruega, que "paga certa soma por acessar", mas considerou que o Reino Unido deveria pagar um valor mais alto.
"Se o Reino Unido quiser ter acesso, como a Noruega, ao mercado único, o que era privilégio de ser membro da UE, a maior vantagem que podia buscar na União, deve respeitar o que chamamos de quatro liberdades: de circulação de bens, de serviços, de capitais e de pessoas", disse líder francês.
O presidente considerou "indispensável" deixar tudo claro "para evitar dúvidas no período entre hoje e a notificação em setembro por parte do governo britânico de sua saída", assim como "especulações no período de negociação de um máximo de dois anos".
Para o futuro da relação entre a UE e o Reino Unido como país separado listou três relações possíveis, a primeira delas que não busque acessar o mercado único europeu e mantenha somente relações comerciais através de acordos como o Canadá e os Estados Unidos. A segunda, que queira "compartilhar inteiramente as regras do mercado único e não ser membro da UE, mas com todas as consequências, normas e contribuições da União", disse. A terceira, "participaria dos âmbitos que lhe interessassem, mas não em outros, através de certas regras que deveriam ser adotadas".
"Cabe ao Reino Unido dizer o que quer", concluiu.
O presidente francês pediu "união dos 27" para responder aos desafios que a saída do Reino Unido representa e confiou que na cúpula informal marcada para setembro a Eslováquia será possível "tomar novas orientações". Em todo caso, a "França conservará relações próximas com o Reino Unido", levando em conta "a história que nos une". Ele lembrou o túnel que liga os dois Estados através do Canal da Mancha, planos universitários comuns e a cooperação em energia, defesa e imigração.
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