Reunião do Mercosul sobre passagem da presidência à Venezuela é cancelada
Montevidéu, 27 jul (EFE).- A reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul prevista para ocorrer no próximo sábado, encontro no qual seria abordada a transferência da presidência pro tempore do bloco à Venezuela, foi cancelada, informaram nesta quarta-feira fontes do governo do Uruguai à Agência Efe.
O motivo do cancelamento é a confirmação de que representantes do Brasil e do Paraguai não participariam da reunião. A intenção do Uruguai é confirmar a transferência antes de 30 de julho, quando termina seu mandato na presidência rotativa do Mercosul, mas brasileiros e paraguaios estão reticentes à mudança.
Segundo a ordem de rotação do bloco, a Venezuela deve assumir a presidência pro tempore do Mercosul durante os próximos seis meses. No entanto, Brasil e Paraguai acreditam que isso não pode ocorrer devido à crise política e econômica vivida pelo país.
Também não existe unanimidade quanto à intepretação do Tratado de Assunção (acordo de fundação do grupo, assinado em 1991) e do Protocolo de Ouro Preto (1994) sobre o modo pelo qual a transferência tem que ser realizada.
A Venezuela alega que a transferência do mandato é automática, enquanto outros membros do grupo entendem que a decisão deve ser tomada em consenso.
O Conselho do Mercado Comum reúne os ministros das Relações Exteriores e de Economia dos países-membros do Mercosul, sendo o principal órgão de decisão do bloco depois da cúpula de chefes de estado.
O motivo do cancelamento é a confirmação de que representantes do Brasil e do Paraguai não participariam da reunião. A intenção do Uruguai é confirmar a transferência antes de 30 de julho, quando termina seu mandato na presidência rotativa do Mercosul, mas brasileiros e paraguaios estão reticentes à mudança.
Segundo a ordem de rotação do bloco, a Venezuela deve assumir a presidência pro tempore do Mercosul durante os próximos seis meses. No entanto, Brasil e Paraguai acreditam que isso não pode ocorrer devido à crise política e econômica vivida pelo país.
Também não existe unanimidade quanto à intepretação do Tratado de Assunção (acordo de fundação do grupo, assinado em 1991) e do Protocolo de Ouro Preto (1994) sobre o modo pelo qual a transferência tem que ser realizada.
A Venezuela alega que a transferência do mandato é automática, enquanto outros membros do grupo entendem que a decisão deve ser tomada em consenso.
O Conselho do Mercado Comum reúne os ministros das Relações Exteriores e de Economia dos países-membros do Mercosul, sendo o principal órgão de decisão do bloco depois da cúpula de chefes de estado.
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