FAO acompanhará acordo de paz na Colômbia sobre reforma rural
Santiago do Chile, 30 ago (EFE).- O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) solicitaram à Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) que acompanhe a implementação do primeiro ponto do acordo de paz, que propõe uma reforma rural integral para desenvolver o campo e reduzir a pobreza, informou nesta terça-feira o órgão das Nações Unidas.
As partes em conflito pediram também sua colaboração nesse assunto em particular para a União Europeia e a organização Vía Campesina, acrescentou o Escritório Regional para a América Latina e o Caribe da FAO em comunicado.
As três entidades apresentarão um plano de trabalho conjunto nos próximos meses. Para isso, a FAO propõe ações para fomentar a produção rápida de alimentos e, dessa maneira, dar uma resposta urgente aos que sofrem com a fome e a pobreza.
Também propõe ações para fortalecer as instituições dedicadas ao campo e à segurança alimentar, apoiando o emprego digno e a melhoria da qualidade de vida dos camponeses.
"Um entorno de segurança é crucial para que sejam retomadas as atividades agrícolas, para que melhore o funcionamento dos mercados e as pessoas tenham melhor acesso à assistência social", apontou no texto o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Francisco Graziano da Silva.
Milhões de pessoas foram deslocadas pelo conflito armado na Colômbia e muitos camponeses perderam suas terras.
Por isto, segundo a FAO, é essencial oferecer apoio aos pequenos agricultores para que tenham acesso aos mercados, investimentos e infraestrutura.
Graziano da Silva garantiu que a paz permitirá à Colômbia otimizar sua agricultura e aproveitar os 22 milhões de hectares com potencial agrícola de seu território, dos quais somente 7 milhões são utilizados na atualidade.
"Acabar com a fome e a desnutrição e conseguir a paz e o desenvolvimento rural não são tarefas separadas, mas aspectos diferentes de um mesmo desafio", disse o diretor-geral da FAO.
O governo colombiano e as Farc assinaram na semana passada em Cuba o acordo de paz para pôr fim a meio século de conflito, um pacto que será submetido a um plebiscito no dia 2 de outubro.
A FAO louvou o fato de o primeiro ponto do acordo de paz buscar fortalecer as áreas rurais, onde se originou boa parte do conflito.
"Lá onde a guerra brotou, a Colômbia semeará as sementes da paz", comentou Graziano da Silva.
As partes em conflito pediram também sua colaboração nesse assunto em particular para a União Europeia e a organização Vía Campesina, acrescentou o Escritório Regional para a América Latina e o Caribe da FAO em comunicado.
As três entidades apresentarão um plano de trabalho conjunto nos próximos meses. Para isso, a FAO propõe ações para fomentar a produção rápida de alimentos e, dessa maneira, dar uma resposta urgente aos que sofrem com a fome e a pobreza.
Também propõe ações para fortalecer as instituições dedicadas ao campo e à segurança alimentar, apoiando o emprego digno e a melhoria da qualidade de vida dos camponeses.
"Um entorno de segurança é crucial para que sejam retomadas as atividades agrícolas, para que melhore o funcionamento dos mercados e as pessoas tenham melhor acesso à assistência social", apontou no texto o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Francisco Graziano da Silva.
Milhões de pessoas foram deslocadas pelo conflito armado na Colômbia e muitos camponeses perderam suas terras.
Por isto, segundo a FAO, é essencial oferecer apoio aos pequenos agricultores para que tenham acesso aos mercados, investimentos e infraestrutura.
Graziano da Silva garantiu que a paz permitirá à Colômbia otimizar sua agricultura e aproveitar os 22 milhões de hectares com potencial agrícola de seu território, dos quais somente 7 milhões são utilizados na atualidade.
"Acabar com a fome e a desnutrição e conseguir a paz e o desenvolvimento rural não são tarefas separadas, mas aspectos diferentes de um mesmo desafio", disse o diretor-geral da FAO.
O governo colombiano e as Farc assinaram na semana passada em Cuba o acordo de paz para pôr fim a meio século de conflito, um pacto que será submetido a um plebiscito no dia 2 de outubro.
A FAO louvou o fato de o primeiro ponto do acordo de paz buscar fortalecer as áreas rurais, onde se originou boa parte do conflito.
"Lá onde a guerra brotou, a Colômbia semeará as sementes da paz", comentou Graziano da Silva.
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