Coreia do Norte defende política nuclear perante "ameaças constantes" dos EUA
Nações Unidas, 23 set (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, defendeu nesta sexta-feira sua política nuclear pelas "ameaças constantes" que recebe dos Estados Unidos e criticou a "arbitrariedade" do Conselho de Segurança ao sancionar seu país.
"A Coreia do Norte não teve outra opção mais que a via nuclear após ter feito todo o possível para defender sua segurança perante as constantes ameaças nucleares dos Estados Unidos", disse o ministro em seu discurso perante o plenário da Assembleia Geral da ONU.
Ri Yong Ho denunciou que há poucos dias os Estados Unidos voltaram a ameaçar seu país com o envio de dois bombardeiros a território sul-coreano em plena etapa de tensão na região, sobrevoando a linha de demarcação militar na península da Coreia.
"A Coreia do Norte não vai ficar de braços cruzados e os Estados Unidos terão que fazer frente a tremendas consequências, além do imaginável", advertiu o ministro, que reiterou que seu país seguirá fortalecendo seu programa nuclear e suas forças armadas.
Dessa forma, defendeu os testes nucleares de seu país para resistir às ameaças militares e sanções que recebe de "forças hostis" e alertou que o povo norte-coreano está "mais disposto que nunca" a responder às "provocações" do inimigo.
Neste sentido, criticou o Conselho de Segurança da ONU por impor sanções de forma "arbitrária" em um órgão onde, segundo denunciou, as decisões não são adotadas com base na justiça, mas em função do poder de veto que tenham os Estados.
"Os Estados Unidos não têm autoridade moral para forçar nenhum país a implementar este tipo de resoluções injustas, da mesma forma que nenhum Estado-membro têm a obrigação moral de implementá-las", acrescentou o chefe da diplomacia norte-coreana.
Para o representante do regime da Coreia do Norte, a única coisa que está fazendo o Conselho de Segurança é "encobrir a prepotência e arbitrariedade dos Estados Unidos", e faz isso "em nome das Nações Unidas e ignorando a justiça e o direito internacional".
Assim, lembrou que seu país pediu em repetidas ocasiões que se convoque uma reunião urgente do Conselho para abordar a ameaça que representam os exercícios militares dos EUA na península de Coreia, "mas foram negados várias vezes".
"Cabe perguntar-se então que autoridade tem o Conselho de Segurança para aprovar uma resolução que proíbe as atividades nucleares da Coreia do Norte se depois não faz o mesmo com outros países que realizam as mesmas atividades", disse Ri Yong Ho.
O ministro, que em seu discurso transferiu sua solidariedade ao governo e ao povo de Cuba pelo embargo econômico, declarou que seu país "não está sozinho" e destacou a recente declaração de apoio que recebeu do Movimento de Países Não-Alinhados.
"Vamos continuar fortalecendo nosso programa nuclear e nossas forças armadas, tanto em número como em qualidade, para defender a dignidade e o direito a nossa existência, e salvaguardar uma paz genuína na península de Coreia", concluiu.
"A Coreia do Norte não teve outra opção mais que a via nuclear após ter feito todo o possível para defender sua segurança perante as constantes ameaças nucleares dos Estados Unidos", disse o ministro em seu discurso perante o plenário da Assembleia Geral da ONU.
Ri Yong Ho denunciou que há poucos dias os Estados Unidos voltaram a ameaçar seu país com o envio de dois bombardeiros a território sul-coreano em plena etapa de tensão na região, sobrevoando a linha de demarcação militar na península da Coreia.
"A Coreia do Norte não vai ficar de braços cruzados e os Estados Unidos terão que fazer frente a tremendas consequências, além do imaginável", advertiu o ministro, que reiterou que seu país seguirá fortalecendo seu programa nuclear e suas forças armadas.
Dessa forma, defendeu os testes nucleares de seu país para resistir às ameaças militares e sanções que recebe de "forças hostis" e alertou que o povo norte-coreano está "mais disposto que nunca" a responder às "provocações" do inimigo.
Neste sentido, criticou o Conselho de Segurança da ONU por impor sanções de forma "arbitrária" em um órgão onde, segundo denunciou, as decisões não são adotadas com base na justiça, mas em função do poder de veto que tenham os Estados.
"Os Estados Unidos não têm autoridade moral para forçar nenhum país a implementar este tipo de resoluções injustas, da mesma forma que nenhum Estado-membro têm a obrigação moral de implementá-las", acrescentou o chefe da diplomacia norte-coreana.
Para o representante do regime da Coreia do Norte, a única coisa que está fazendo o Conselho de Segurança é "encobrir a prepotência e arbitrariedade dos Estados Unidos", e faz isso "em nome das Nações Unidas e ignorando a justiça e o direito internacional".
Assim, lembrou que seu país pediu em repetidas ocasiões que se convoque uma reunião urgente do Conselho para abordar a ameaça que representam os exercícios militares dos EUA na península de Coreia, "mas foram negados várias vezes".
"Cabe perguntar-se então que autoridade tem o Conselho de Segurança para aprovar uma resolução que proíbe as atividades nucleares da Coreia do Norte se depois não faz o mesmo com outros países que realizam as mesmas atividades", disse Ri Yong Ho.
O ministro, que em seu discurso transferiu sua solidariedade ao governo e ao povo de Cuba pelo embargo econômico, declarou que seu país "não está sozinho" e destacou a recente declaração de apoio que recebeu do Movimento de Países Não-Alinhados.
"Vamos continuar fortalecendo nosso programa nuclear e nossas forças armadas, tanto em número como em qualidade, para defender a dignidade e o direito a nossa existência, e salvaguardar uma paz genuína na península de Coreia", concluiu.
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