EUA pedem referendo na Venezuela e encorajam oposição a seguir protestando
Nova York, 23 set (EFE).- Os Estados Unidos insistiram nesta sexta-feira na necessidade de que seja realizado "ainda este ano" o referendo para revogar, ou não, o mandato do presidente Nicolás Maduro na Venezuela, apesar do anúncio oficial de que a consulta não será convocada antes de 2017, e consideraram "muito encorajador" que a oposição venezuelana siga "comprometida" a organizar protestos em grande escala por esse tema.
O principal subsecretário adjunto de Estado dos EUA para o Hemisfério Ocidental, Francisco Palmieri, manifestou sua decepção com o anúncio do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano de que o referendo sobre o mandato do presidente não poderá ser realizado antes de 2017.
"Deveria haver um processo oportuno e justo de referendo revogatório ainda este ano", disse Palmieri em entrevista coletiva em Nova York, por ocasião do 71º período de sessões da Assembleia Geral da ONU.
"O que os Estados Unidos podem fazer a respeito? Respeitamos a soberania da Venezuela e reconhecemos que este é um processo que o povo venezuelano tem que realizar. Seguiremos insistindo que os processos democráticos constitucionais na Venezuela sejam respeitados", admitiu o funcionário do Departamento de Estado.
Os Estados Unidos apoiaram desde o princípio o processo de referendo revogatório promovido pela oposição, com o argumento de que a própria Constituição venezuelana contempla a possibilidade de realizar essa consulta sobre o mandato do presidente.
A oposição venezuelana insiste que o referendo revogatório seja realizado antes de 10 de janeiro de 2017, quando se inicia o quarto ano do mandato de Maduro, porque, caso contrário, se este perder a consulta, não seriam convocadas novas eleições, mas o chefe de Estado seria substituído pelo vice-presidente.
"A oposição política, a MUD (Mesa de Unidade Democrática), deixou claro que seguirá com os protestos pacíficos e em grande escala para demonstrar as necessidades e desejos do povo venezuelano", afirmou Palmieri.
"Consideramos muito encorajador que a MUD esteja comprometida a seguir (convocando) protestos pacíficos, pois é assim que as sociedades devem enfrentar os problemas que estamos vendo", acrescentou o funcionário americano.
Palmieri assegurou que os Estados Unidos continuarão dialogando com o Executivo venezuelano sobre o tema e "oferecendo sua ajuda e assistência onde foi possível, ao governo e ao povo da Venezuela". EFE
llb/rpr
O principal subsecretário adjunto de Estado dos EUA para o Hemisfério Ocidental, Francisco Palmieri, manifestou sua decepção com o anúncio do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano de que o referendo sobre o mandato do presidente não poderá ser realizado antes de 2017.
"Deveria haver um processo oportuno e justo de referendo revogatório ainda este ano", disse Palmieri em entrevista coletiva em Nova York, por ocasião do 71º período de sessões da Assembleia Geral da ONU.
"O que os Estados Unidos podem fazer a respeito? Respeitamos a soberania da Venezuela e reconhecemos que este é um processo que o povo venezuelano tem que realizar. Seguiremos insistindo que os processos democráticos constitucionais na Venezuela sejam respeitados", admitiu o funcionário do Departamento de Estado.
Os Estados Unidos apoiaram desde o princípio o processo de referendo revogatório promovido pela oposição, com o argumento de que a própria Constituição venezuelana contempla a possibilidade de realizar essa consulta sobre o mandato do presidente.
A oposição venezuelana insiste que o referendo revogatório seja realizado antes de 10 de janeiro de 2017, quando se inicia o quarto ano do mandato de Maduro, porque, caso contrário, se este perder a consulta, não seriam convocadas novas eleições, mas o chefe de Estado seria substituído pelo vice-presidente.
"A oposição política, a MUD (Mesa de Unidade Democrática), deixou claro que seguirá com os protestos pacíficos e em grande escala para demonstrar as necessidades e desejos do povo venezuelano", afirmou Palmieri.
"Consideramos muito encorajador que a MUD esteja comprometida a seguir (convocando) protestos pacíficos, pois é assim que as sociedades devem enfrentar os problemas que estamos vendo", acrescentou o funcionário americano.
Palmieri assegurou que os Estados Unidos continuarão dialogando com o Executivo venezuelano sobre o tema e "oferecendo sua ajuda e assistência onde foi possível, ao governo e ao povo da Venezuela". EFE
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