Venezuela vê declarações dos EUA como "intromissão inaceitável"
Caracas, 23 set (EFE).- A chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, repudiou "energicamente" nesta sexta-feira as declarações do porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, John Kirby, sobre as decisões do Poder Eleitoral venezuelano a respeito do revogatório presidencial e considerou o ato uma "intromissão inaceitável".
Kirby disse na quinta-feira que o anúncio de que o revogatório não ocorrerá neste ano "priva os cidadãos venezuelanos da oportunidade de dar forma ao rumo de seu país" e afirmou que há "um pacote de ações que reforça as preocupações" dos EUA "sobre a imparcialidade do processo".
Em uma série de mensagens na rede social Twitter, a chanceler venezuelana afirmou que os Estados Unidos "vulneram amplamente" o direito internacional público "com sua intromissão" nos assuntos da Venezuela.
"Os poderes públicos na Venezuela são autônomos, independentes e soberanos. Não respondem a pretensões nem a ordens imperiais", argumentou.
Rodríguez também afirmou que os Estados Unidos são um país no qual os cidadãos "não elegem o presidente diretamente" e afirmou que "só as elites e os colégios eleitorais têm incidência na democracia".
"É um sistema governado pelos lobbies econômicos e financeiros sem atender as necessidades do povo americano", .
A chanceler comentou que a Venezuela "exige respeito ao governo dos EUA e apego absoluto ao direito internacional público, amplamente vulnerado com sua intromissão".
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano disse na quarta-feira passada que, se forem cumpridos todos os requisitos da coleta de 20% dos votos necessários para a realização do referendo revogatório presidencial, a medida "poderá ser efetuada em meados do primeiro trimestre de 2017".
O órgão eleitoral da venezuela anunciou que a coleta desses 20% dos votos será realizada nos dias 26, 27 e 28 de outubro deste ano. EFE
ba/vnm
Kirby disse na quinta-feira que o anúncio de que o revogatório não ocorrerá neste ano "priva os cidadãos venezuelanos da oportunidade de dar forma ao rumo de seu país" e afirmou que há "um pacote de ações que reforça as preocupações" dos EUA "sobre a imparcialidade do processo".
Em uma série de mensagens na rede social Twitter, a chanceler venezuelana afirmou que os Estados Unidos "vulneram amplamente" o direito internacional público "com sua intromissão" nos assuntos da Venezuela.
"Os poderes públicos na Venezuela são autônomos, independentes e soberanos. Não respondem a pretensões nem a ordens imperiais", argumentou.
Rodríguez também afirmou que os Estados Unidos são um país no qual os cidadãos "não elegem o presidente diretamente" e afirmou que "só as elites e os colégios eleitorais têm incidência na democracia".
"É um sistema governado pelos lobbies econômicos e financeiros sem atender as necessidades do povo americano", .
A chanceler comentou que a Venezuela "exige respeito ao governo dos EUA e apego absoluto ao direito internacional público, amplamente vulnerado com sua intromissão".
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano disse na quarta-feira passada que, se forem cumpridos todos os requisitos da coleta de 20% dos votos necessários para a realização do referendo revogatório presidencial, a medida "poderá ser efetuada em meados do primeiro trimestre de 2017".
O órgão eleitoral da venezuela anunciou que a coleta desses 20% dos votos será realizada nos dias 26, 27 e 28 de outubro deste ano. EFE
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