Ban acredita que acordo de paz na Colômbia garantirá participação política
Cartagena (Colômbia), 26 set (EFE).- O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse nesta segunda-feira que o acordo de paz assinado pelo governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) não apenas promete o fim do conflito armado, mas garante a possibilidade de participação política para "todos".
"Estes acordos não prometem apenas o fim do conflito armado para uma paz duradoura e um desenvolvimento equitativo". "Estes acordos vislumbram uma paz que garante o papel da mulher, já que não haverá espaço para uma política baseada na violência. Espero que os colombianos possam superar a dor e fazer deste projeto algo nacional", disse Ban.
O diplomata acrescentou que "já não há espaço para uma política baseada na violência" e também afirmou que demonstrar resultados adiantados será crucial para construir a confiança sobre a paz.
"Durante muitos anos - de fato, durante toda a vida de muitas pessoas - a Colômbia só conheceu a dor. Vocês choraram a morte de mais de 200 mil pessoas. Sei que, às vezes, parecia que o conflito não acabaria nunca, e essa ideia escurecia seus dias e suas perspectivas de futuro", acrescentou o diplomata coreano.
Ban também disse que, com a assinatura dos acordos, se oficializa a missão sobre o cessar-fogo e a deposição das armas.
O secretário da ONU agradeceu aos países mediadores e aos acompanhantes o papel desempenhado nas negociações que hoje terminam com a assinatura da paz.
"Eu gostaria de apresentar meus reconhecimentos à inestimável contribuição de Cuba e Noruega como países mediadores deste processo, e também gostaria de agradecer a Chile e Venezuela, os países acompanhantes", disse Ban.
Além disso, o secretário-geral da ONU encorajou o governo colombiano e as Farc a cumprirem com o assinado e destacou a importância de que as áreas mais afastadas dos centros de poder não sejam esquecidas, que são as que mais sofreram com os rigores deste conflito de mais de meio século.
"As áreas mais remotas e esquecidas do país são cruciais para construir confiança e para incentivar as partes a estarem comprometidas com a implementação dos acordos", disse Ban.
Junto com o secretário-geral também chegou a Cartagena uma comitiva de alto nível das Nações Unidas, que conta com os presidentes do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral, e também com o chefe da Missão das Nações Unidas na Colômbia.
Outros funcionários do alto escalão da ONU presentes ao ato foram o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, o chefe de Gabinete, o responsável de Assuntos Políticos, os representantes especiais para Crianças e Conflitos Armados e sobre a Violência Sexual nos Conflitos, além de representantes e chefes de outros órgãos, agências, fundos e programas do sistema ONU.
Durante sua estadia na Colômbia, Ban manterá uma série de reuniões bilaterais com autoridades colombianas e com o chefe das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, que também é conhecido como "Timochenko", informou a ONU em seu site.
"Estes acordos não prometem apenas o fim do conflito armado para uma paz duradoura e um desenvolvimento equitativo". "Estes acordos vislumbram uma paz que garante o papel da mulher, já que não haverá espaço para uma política baseada na violência. Espero que os colombianos possam superar a dor e fazer deste projeto algo nacional", disse Ban.
O diplomata acrescentou que "já não há espaço para uma política baseada na violência" e também afirmou que demonstrar resultados adiantados será crucial para construir a confiança sobre a paz.
"Durante muitos anos - de fato, durante toda a vida de muitas pessoas - a Colômbia só conheceu a dor. Vocês choraram a morte de mais de 200 mil pessoas. Sei que, às vezes, parecia que o conflito não acabaria nunca, e essa ideia escurecia seus dias e suas perspectivas de futuro", acrescentou o diplomata coreano.
Ban também disse que, com a assinatura dos acordos, se oficializa a missão sobre o cessar-fogo e a deposição das armas.
O secretário da ONU agradeceu aos países mediadores e aos acompanhantes o papel desempenhado nas negociações que hoje terminam com a assinatura da paz.
"Eu gostaria de apresentar meus reconhecimentos à inestimável contribuição de Cuba e Noruega como países mediadores deste processo, e também gostaria de agradecer a Chile e Venezuela, os países acompanhantes", disse Ban.
Além disso, o secretário-geral da ONU encorajou o governo colombiano e as Farc a cumprirem com o assinado e destacou a importância de que as áreas mais afastadas dos centros de poder não sejam esquecidas, que são as que mais sofreram com os rigores deste conflito de mais de meio século.
"As áreas mais remotas e esquecidas do país são cruciais para construir confiança e para incentivar as partes a estarem comprometidas com a implementação dos acordos", disse Ban.
Junto com o secretário-geral também chegou a Cartagena uma comitiva de alto nível das Nações Unidas, que conta com os presidentes do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral, e também com o chefe da Missão das Nações Unidas na Colômbia.
Outros funcionários do alto escalão da ONU presentes ao ato foram o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, o chefe de Gabinete, o responsável de Assuntos Políticos, os representantes especiais para Crianças e Conflitos Armados e sobre a Violência Sexual nos Conflitos, além de representantes e chefes de outros órgãos, agências, fundos e programas do sistema ONU.
Durante sua estadia na Colômbia, Ban manterá uma série de reuniões bilaterais com autoridades colombianas e com o chefe das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, que também é conhecido como "Timochenko", informou a ONU em seu site.
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